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Aos 95 anos, eleitor Pedro de Holanda Freitas prioriza o voto

O marceneiro Pedro de Holanda Freitas tem 95 anos. Pela lei, nem precisava votar. Mas a postura do trabalhador aposentado é bem diferente. Com óculos escuros, por causa da excessiva claridade, ele exibe um troféu em forma de título de eleitor.
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“Se eu não votar, se eu não dizer (sic) o que quero com o voto, alguém diz”, afirmou. “Eu voto mermo (sic)”. A fala sai um pouco baixa. É preciso falar alto para que o marceneiro possa ouvir.

Ficou um pouco irritado com o assédio da imprensa, que exigia poses diferentes de diversos ângulos. “Desse jeito não dá”, bronqueou. “Uma hora vocês querem assim, outra hora querem assado”. O riso foi geral.

Pedro de Holanda Freitas votou na escola estadual Mário de Oliveira e já planeja o próximo voto. “É segredo”, disse, rindo.

Aos 86 anos, eleitora cumpre cidadania

JOÃO PAULO MAIA

Depois de 10 anos sem votar, a aposentada Raimunda de Lima Pinto voltou a usar seu voto. Aos 86 anos, ela se orgulha de fazer parte de mais um processo eleitoral.
“Eu voto porque eu gosto. Tenho orgulho de ser brasileira”, disse. Com problemas na visão e sem saber ler, Dona Raimunda precisou ser auxiliada pelo filho, Manoel Bandeira.
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“Apesar de todas as dificuldades, ela faz questão de votar. Fico impressionado com isso”, comentou o filho. Dona Raimunda votou na escola estadual Samuel Barreira, no bairro Cohab do Bosque.

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