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Aphac capacita agentes multiplicadores

Durante quatro meses a Associação dos Portadores de Hepatites do Estado do Acre (Aphac) realizou o projeto “Fortalecendo Ações de Inclusão Social”. Durante esse período, 68 pessoas foram capacitadas, as quais irão orientar a população sobre as patologias estudadas no curso, além do embasamento jurídico.
Heitor Aphac - F.Alexandre Noronha
De acordo com Heitor Junior, presidente da Aphac, vários assuntos foram discutidos durante o curso. “O objetivo principal desse curso era capacitar agentes multiplicadores para divulgar informações e a forma de prevenção das DSTs, Hepatites Virais e ajudar nas questões de informações jurídicas sobre os direitos constitucionalmente garantidos. O curso abordava 10 itens de assuntos diferentes, não só sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), mas também sobre a Constituição Federal, ética, controle social e outros. Ao final, capacitamos 50% a mais do que tínhamos pretenção”.

O Banco da Amazônia foi o principal parceiro que investiu do projeto. “Tivemos o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, que nos cedeu a sala com equipamentos para realizar o curso. O Banco da Amazônia foi nosso parceiro, disponibilizando R$ 19 mil, onde pagamos instrutores, coordenadores, apostilas e outros custos administrativos. Os agentes atuarão em parceria com a Aphac, em palestras, coleta de sorologia de diagnóstico de hepatites e DSTs. Hoje realizamos testes rápidos de Síflis, HIV, Hepatite B e C. Esses agentes irão desenvolver essas ações integradas”, explicou o presidente.

A falta de informação de alguns profissionais da saúde sobre a vacina da Hepatite B foi sanada durante o curso, disse Heitor. “Uma das questões relevantes do projeto foi quanto à informação sobre vacina para a Hepatite B. São 3 doses, a pessoa toma uma dose hoje, outra daqui a 30 dias e a última em 180 dias. Depois, é necessário fazer um exame chamado Anti HBS para saber se está imune. Nós notamos que durante a vacinação, informações erradas eram passadas e uma delas é que a população deve tomar uma vacina de reforço a cada 10 anos. Hepatite B não tem reforço. Se após fazer o exame e a pessoa estiver imunizada, não precisa mais tomar nenhuma dose pelo resto da vida”.

No próximo mês a Aphac irá participar de outro prejeto. “Participaram muitos estudantes da área da saúde, associados e outras pessoas, o curso não tinha o direcionamento somente para uma área, abrangeu toda a sociedade. Fomos contemplados novamente pelo Ministério da Saúde e Unesco, através do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais. Esse projeto é internacional e o Acre foi o Estado contemplado do Brasil. Vamos iniciar em novembro um curso com os mesmos padrões do último, mas contemplando mais pessoas. Irá durar 10 meses. É um projeto fantástico”, concluiu Heitor.

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