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Casa de Farinha é inaugurada no ramal da União

O secretário de Produção, Lourival Marques, inaugurou nesta quarta-feira, 3, a Casa de Farinha Modelo do Ramal da União, na região da Rodovia Transacreana. A unidade, que produzirá a Farinha Acre, faz parte do programa “102 Casas de Farinhas”, financiado pela Fundação Banco do Brasil e o Governo do Acre em parceria com a prefeitura de Rio Branco. Foram investidos R$ 34 mil nessa unidade, que permite, pelo rigor na higienização desde a colheita, a torragem e a embalagem, comercializar produtos de alta qualidade.

Segundo o presidente da Associação de Produtores Rurais Ser Acre, Raimundo Soares, conhecido como Amazonas, a perspectiva de produção é de 20 toneladas de farinha ao mês, que poderá ser vendida para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), no valor de R$ 3 o quilo. O PAA busca, acima de tudo, a valorização dos produtos da agricultura familiar e a segurança alimentar. Amazonas se mostrou otimista, já que a melhoria do ramal, reivindicação da comunidade, foi assegurada pelo Governo do Acre.

“Esta casa de farinha é um empreendimento que vai trazer mais renda para as famílias da região”, afirmou Lourival Marques. O secretário acrescentou que a meta é aumentar a produtividade com a introdução de tecnologia através da mecanização da produção.

Palmira Oliveira, coordenadora da Cadeia Produtiva da Mandioca da Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), explica que as casas de farinha garantem qualidade na fabricação do produto no Acre. “O projeto proporciona melhores condições para os produtores rurais, fazendo com que a renda dessas famílias melhore”, afirma.

Quando implantadas e consolidadas, as 102 casas de farinha irão assegurar cerca de 4 mil postos de trabalho em sua cadeia de produção. A farinha, de acordo com a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), tem 25% de participação na renda da agricultura familiar no Acre. Entre outros cuidados, a Seaprof criou a logomarca da farinha. Além disso, agricultores e envolvidos na cadeia produtiva participam de cursos de Formação Inicial e Continuada em Melhoramento e Beneficiamento da Farinha que os prepararam para a implantação das casas. (Terezinha Moreira / Assessoria Seaprof)

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