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Educandário comemora 70 anos de fundação

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
27/10/2012 - 23:17
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Criado originalmente como Sociedade Eunice Weaver de Rio Branco em 1942, o Educandário Santa Margarida completou, no dia 30 de agosto, 70 anos de fundação. Até o final de dezembro, a instituição estará comemorando a data.
Educandário3
Esta semana foi lançanda a logomarca de aniversário e os preparativos para o tradicional Jantar Árabe, que será realizado no dia 13 de novembro, no Afa Jardim, já estão sendo realizados. Durante o evento, será lançado um kit com camiseta, boné e outros objetos para arrecadar fundos, além de divulgar o educandário. 

Raimundo Dias, diretor do Educandário, contou a história do surgimento da instituição. “A fundação do educandário começou com a iniciativa da esposa de um diplomata. Esse diplomata e ela viajaram por vários países e em um desses, ela conheceu o Gandhi, convivendo com ele durante dois meses.

Ela visitou o campo de concentração dos leprosos que Gandhi cuidava, que a fez prometer que quando voltasse ao Brasil, iria fazer de tudo para cuidar dos filhos das pessoas portadoras dessa doença. Ao voltar ao país, ela fundou o primeiro educandário em Poços de Caldas (MG) no ano de 1937.

Ela conseguiu o apoio de Getúlio Vargas e fundou várias instituições no Brasil inteiro, chegando à 237, sendo duas delas no Acre, uma na capital e outra em Cruzeiro do Sul. Em 1942, foi criado o Educandário Santa Margarida de Rio Branco, instituição que cuidaria de filhos e filhas de leprosos. Na época, quando a doença era descoberta, o paciente era excluído da sociedade e segregado em um campo. O médico, usando a força de preservação sanitária, chamava a polícia e levava essas pessoas para colônias. Não dava tempo nem de se despedir dos filhos”.

Com o passar dos anos adquiriu outras responsabilidades. Além de atender crianças que tiveram os laços familiares rompidos, o lugar também proporciona assistência às vítimas de violência e outras vulnerabilidades sociais. “Essas crianças abandonadas eram encaminhadas ao educandário.

Em 1967, com a descoberta da cura da hanseníase, nome dado à doença em alusão ao médico que descobriu, essa incidência caiu. Então a instituição passou a cuidar de crianças que eram abandonadas pelos pais, encontradas nas ruas. Dessas crianças cuidamos até 1988. Com a nova constituição, transformando a criança em sujeito de direito, mudou a política, não mais existindo o menor abandonado e sim em medida de proteção. Hoje tratamos das crianças encaminhadas via judiciária, seja pelo conselho tutelar ou pela própria justiça”, explicou o diretor.

As crianças entram no educandário por três vertentes diferentes, informou Raimundo. “Elas são encaminhadas em medida de proteção por abondono, que é um número muito pequeno, negligência nos seus cuidados ou por ter sofrido violência, esse é a grande maioria, seja física, psicológica ou sexual.

No momento que ela entra, começamos a trabalhar com a nossa equipe de assistêntes sociais, psicologos, professores e pedagogos, na busca de encontrar o problema e garantir o direito da criança de ter a família, seja a biológica, extensiva (avó, avô, tio e tia) ou afetiva (padrinho, madrinha, tio ou tia por afinidade).

Muitas vezes conseguimos mandá-la novamente para a família, mas há situações que não são possíveis. O juiz realiza audiências e se passar o período de dois anos, ele é obrigado por princípios legais à colocar essa criança para a adoção, mas são poucos, a maioria conseguimos reiserir na família”.

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Atualmente 27 crianças, de até 12 anos, são atendidas no lugar que conta com a ajuda de parceiros para se manter. “Ano passado, tudo o que foi usado no educandário de recursos financeiros, 70% veio da sociedade e 30% de convênios com o Governo do Estado e do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

A sociedada que sustenta, contribui, cuida, porque o educandário é uma ONG que não tem um corpo de donos, é veiculado apenas ao povo de Rio Branco. A população é fantástica.

Se não fosse assim, não teríamos condições de continuar com a instituição, sem condições para sobreviver. Quem quiser ajudar o educandário pode nos procurar aqui ou depositar a ajuda na conta do educandário, específica para isso, que é do Banco do Brasil, agência 0071-x, conta corrente 114.789-7”, concluiu o diretor.

Educandário2

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