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Eleições sem ‘acessibilidade’

Votar é um direito de todo o cidadão, mas, por questões de acessibilidade, o cadeirante Ademar Maia Duarte, de 34 anos, não foi às urnas neste domingo. Alegando problemas de locomoção, ele precisou justificar a sua ausência.
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“As pessoas não pensam nos cadeirantes, que também têm o direito de votar. Eu não voto e justifico. Não tenho como ir até minha seção e lá não tem estrutura para me receber”, desabafou Ademar.

Em um país onde as pessoas não dão atenção à questão de acessibilidade, Ademar Maia é apenas mais um entre os milhões que deixam de exercer a cidadania em dia de votação. “Acho que deveria ter uma urna adequada para a gente. Só isso”, completou.

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