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Há 3 décadas no Estado, Morhan lutou pelos direitos de hansenianos

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
19/10/2012 - 18:57
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Morhan30No último mês, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) completou 30 anos de fundação no Acre. O Morhan é uma entidade sem fins lucrativos. Suas atividades são voltadas para a eliminação da Hanseníase, através de atividades de conscientização e na construção de políticas públicas e eficazes na prevenção, tratamento, diagnóstico e reabilitação das pessoas atingidas pela hanseníase.

Roberto Santi foi coordenador do movimento durante oito anos e até hoje trabalha com as pessoas portadoras da hanseníase. Ele explicou que durante esses 30 anos, grandes problemas foram enfrentados. “A primeira decisão de formar o núcleo foi em 22 de setembro de 1982. O idealizador foi Francisco Bacural. Esse movimento veio para assumir a própria existência da vida e colaborar para melhorar a situação dos hansenianos. Durante esses anos, desenvolvemos uma luta grande. O nosso principal objetivo era de reunir as pessoas para discutir os problemas que eram enfrentados. Não foi fácil juntar as pessoas devido à mentalidade e o preconceito da sociedade. Os hansenianos por muito tempo perderam a liberdade. As pessoas se afastavam ao ver que a pessoa sofria da doença. Era humilhante e traumatizante. Com isso, eles achavam que não tinham direito de ter uma vida como qualquer ser humano”.

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Apesar do grande preconceito existente na época, os hansenianos conseguiram vencer grandes batalhas. “Além de constituir o Morhan, que se tornou uma associação respeitada, lutamos por vários direitos. Criamos um programa de rádio na Difusora para que houvesse uma comunicação das famílias que foram separadas e de explicações sobre a doença aos portadores. Também realizávamos compras comunitárias para aqueles pacientes que não podiam se deslocar. Conseguimos passagem de ônibus para os que estavam em tratamento. Outra grande luta foi a aposentadoria dos hansenianos, grandes reivindicações foram realizadas até conseguirmos beneficiar os mais necessitados. Hoje, estamos realizando o DNA para que os filhos separados dos pais possam reencontrá-los”, disse Roberto.

O ex-coordenador do Morhan afirmou que seu maior presente foi ter ajudado quem estava passando por uma situação difícil. “A maior conquista foi a quebra da maior parte do preconceito. Aqui ainda existe sim, principalmente por aquelas pessoas que não participaram dessa discussão. Eles reconquistaram o direito de liberdade. Se a pessoa não se sente à vontade dentro da sociedade, a vida não é nada. O prêmio maior que fica na vida de uma pessoa não é um papel na parede, é aquele que vive dentro de quem você ajudou. O Morhan mostrou a consciência dos direitos e da dignidade dos hansenianos”, concluiu.

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