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Polícia Civil prende rede de exploração sexual de adolescentes

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
18/10/2012 - 05:50
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A Polícia Civil prendeu sete pessoas acusadas de integrar uma rede que agenciava exploração sexual de adolescentes em Rio Branco. As vítimas da prática de pedofilia tinham entre 14 e 18 anos.
A investigação durou quatro meses e conseguiu apreender extenso material com os integrantes do grupo: fotos, notebooks e computadores com vídeos e imagens de crianças, pen drives com imagens de sexo explícito e instrumentos usados em orgias.
quadrilha pedofilos
Todo o material será pericia-do no período de 10 dias, prazo regulamentar para conclusão do inquérito. “Essas pessoas eram aliciadoras”, constatou o secretário de Estado de Polícia Civil, Emylson Farias. “O Estado Polícia vai radicalizar contra esse tipo de crime”.

As investigações foram conduzidas pela delegada Elenice Frez, do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), pelo delegado Nilton Cesar Boscaro, da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deco) e pelo delegado José Henrique Maciel, do Centro Integrado de Ocorrência em Segurança Pública (Ciosp).

“A diferença do crime praticado por esse grupo é que eles, de fato, operavam em rede, com sistema e organização próprios”, informou a delegada do Nucria, Elenice. O início das investigações foi efetivado devido a uma denúncia feita junto ao Nucria. “O sigilo dos informantes é sempre garantido, o que tem fortalecido a relação com a comunidade”.

Diante do que foi exposto, a complexidade do trabalho em rede exigiu atuação integrada de várias equipes da Polícia Civil. A Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado foi acionada. O monitoramento dos criminosos passou a ser realizado em tempo integral, 24 horas por dia.

O preço dos programas variava entre R$ 50 e R$ 800. Na média, o preço oscilava na faixa de R$ 150. Uma parte dessa quantia ficava com os agenciadores. Entre as jovens agenciadas, havia também algumas com mais de 18 anos. “Entre essas, algumas passaram a também agenciar”, detalhou o delegado da Deco, Nilton Cesar Boscaro. A prisão preventiva está sendo cumprida na Delegacia da Mulher e na 3ª Regional.
Em alguns casos, o aliciamento e as consequentes orgias se relacionavam com o consumo de drogas. Os delegados não relacionaram a atuação da rede com tráfico de pessoas na região de fronteira. “A operação se limitou a Rio Branco”, pontuou Boscaro.

Como funcionava
Os pedófilos acionavam a rede de aliciadores via celular. Pelas características exigidas, o grupo se articulava e garantia a entrega da adolescente onde fosse pedido pelo cliente. Geralmente, em motéis ou em casas de bairros afastados do centro.

“Nenhum pai, até o momento da investigação, sabia do envolvimento de suas filhas nesse esquema de prostituição”, informou a delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente, Elenice Frez. “Irão saber a partir de agora”.

Os nomes dos aliciadores são os seguintes: Jardel de Lima Nogueira, 33 anos (é apontado como o líder do grupo. Fazia a maior parte das articulações); Francinei de Oliveira Contreira, 35 anos; Greice Maria Vasconcelos de Almeida, 31 anos; Adriano Macedo Nascimento Filho, 18 anos; Maria José Souza da Silva, 42 anos; Thiago Celso Andrade, 26 anos e Romara Costa Mota, 31 anos (conhecida como “Luana” ou “Mel”).

Nenhuma das adolescentes aliciadas era miserável. As investigações apontam que algumas eram pobres. Outras pertenciam à classe média. As investigações da Operação Delivery continuam.

“A família não é educada para poder educar”, afirma psicólogo
O doutor em psicologia e integrante do Núcleo de Estudos Estratégicos e Relações Institucionais da Ufac, Enock da Silva Pessoa, tem uma visão crítica de todo processo que envolve a rede de pedofilia.

“A erotização infância, o papel dos meios de comunicação de massa agravam esse problema que é contemporâneo”, analisa o pesquisador. “A sociedade acreana não pode ser tolerante com esse tipo de crime”.

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O raciocínio do pesquisador coincide com a situação social de muitas vítimas da pedofilia identificadas na Operação Delivery. A presença de adolescentes de classe média exclui a relação entre o envolvimento na prostituição de forma precoce por questão de sobrevivência.

“A família precisaria ser melhor educada para ter condições de educar”, observa. “Hoje, não se conversa sobre educação sexual com os filhos e essa vulnerabilidade diante de tantos apelos torna o contexto propício para o problema da pedofilia em todas as classes sociais”.

De leilão de virgindade pela internet a programação televisiva imprópria para crianças, de acordo com o pesquisador, proporciona um ambiente “pouco educativo” para a criança e o adolescente. “Quando isso se junta a uma mente criminosa de um pedófilo, aí tudo piora”.

Por que o nome “delivery”?
Delivery é uma palavra inglesa que pode ser traduzida como “entrega”. A ação da rede criminosa trazia esse “serviço” ao cliente pedófilo. Geralmente, as adolescentes eram deixadas em motéis ou em casas afastadas do centro para garantir discrição ao criminoso que usava os serviços.

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