Agosto foi mais um mês positivo para o comércio varejista acreano. De acordo com os dados divulgados na manhã de ontem, dia 11, pela Pesquisa Mensal do Comercio (PMC), um estudo elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo do Estado teve um índice para o seu volume comercial de vendas de 115,1 pontos no mês retrasado.
Isso equivale a uma alta mensal de 14,9% (ou 17,15 pontos a mais) em relação ao mês de julho. Com tal percentual, o varejo acreano reforça, mais uma vez, a sua tendência de crescimento entre as melhores do país, ficando desta vez em 4º lugar.
Com efeito, a alta mensal do varejo acreano, em agosto, perdeu apenas para os estados de Roraima (28,8%); Amapá (24,6%); e do Mato Grosso do Sul (22,6%). Depois do Acre, o ranking dos melhores desempenhos no comércio segue com Ceará (13,6%) e Tocantins (13,2%). Por outro lado, os detentores dos piores resultados foram os comércios do Amazonas (0,8%); Paraíba (3,5%); Piauí (3,8%); Santa Catarina (6,2%); e do Rio Grande do Norte (6,8%). O mais postivo é que nenhum estado teve variação negativa em agosto.
Em comparação com a média nacional em agosto (que teve um índice de volume comercial de 109 pontos e um aumento mensal de 10,1%), o Acre apresentou um índice comercial 6,1 pontos melhor (ou 5,6% de superioridade) e uma alta mensal 3,8 pontos percentuais maior.
Já em se tratando dos valores acumulados, o varejo acreano fechou, com os bons resultados do mês retrasado, um percentual de 14,8% de crescimento nos oito primeiros meses deste ano (de janeiro a agosto), se comparado ao mesmo período do ano anterior. O do Acre é o quinto melhor valor acumulativo no ano está 5,8 pontos percentuais acima da média nacional (9%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, o Acre fica com o percentual de 11,2%. Ainda é o quinto melhor do país e continua acima da média brasileira (7,8%).
De acordo com o IBGE, o que explica os bons resultados obtidos pelo comércio varejista em agosto pelo Acre – e em outros estados brasileiros – foi, principalmente, o Dia dos Pais. Além disso, os resquícios do fim da temporada de férias (com atração de turistas de fora), e o aquecimento do período de campanha eleitoral também contribuíram.