O delegado Nílton Cesar Boscaro, que atua na Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Decco), destacou nesta quinta-feira (18), o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Estado do Acre (MP/AC) na execução da Operação Delivery, que resultou na prisão de seis pessoas envolvidas com exploração sexual e favorecimento à prostituição de crianças e adolescentes.
A Operação Delivery, que faz referência ao serviço de entrega de produtos em domicílio, foi deflagrada ontem (17), após quatro meses de investigação. “O Ministério Público, por meio do GAECO, acompanhou e prestou apoio ao trabalho da Polícia Civil. Agora, os suspeitos e vítimas são ouvidos”, disse o delegado.
De acordo com a investigação da Polícia Civil, os acusados usavam garotas de 14 a 18 anos de idade para prática de orgias em residências e motéis da capital. Os ‘serviços sexuais’ eram encomendados por telefone e as cobranças dos programas, por garota, variavam de R$ 50 a R$ 800.
A investigação descobriu também que o preço arquétipo estabelecido pelos agenciadores seria de R$ 150 por adolescente, sendo que o organizador do crime (cafetão) ficaria com R$ 50 e a garota, com R$ 100. Em poder dos acusados, a Polícia Civil apreendeu computadores e diversas mídias digitais.
Os suspeitos de integrar a rede de prostituição são: Jardel de Lima Nogueira, 33, Francinei de Oliveira Contreira, 35, Greice Maria Vasconcelos de Almeida, 31, Adriano Macedo Nascimento Filho, 18, Maria José Souza da Silva, 42, e Thiago Celso Andrade, de 26 anos. Na casa dos investigados, a polícia apreendeu material erótico.
Agência de Notícias – MP/AC