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Advogado do candidato Bocalom pede a impugnação de mais uma pesquisa Ibope

397190 373838865965412 8875Ontem, no começo da tarde, o PSDB deu entrada, na 1ª Zona Eleitoral, em mais um pedido de proibição de divulgação de pesquisa Ibope encomendada pela Rádio e TV do Amazonas, para prefeito de Rio Branco. Segundo o advogado Edinei Muniz, autor da ação, o pedido se baseou em quatro pontos e a expectativa é que a juíza Maha Manasfi, se pronuncie ainda hoje. O advogado quer evitar o que aconteceu recentemente: quando a decisão contrária da juíza foi tomada, a divulgação já havia sido feita pela TV Acre.

Edinei Muniz explica que esse novo pedido tem quatro pontos de argumentação: O questionário da pesquisa seria identificado. A aferição do índice de rejeição é feita por meio da repetição de  perguntas. Como há só um candidato da situação 5 candidatos de oposição, o advogado diz que a repetição “em quem mais você não votaria?” “Alguém mais?”, aumenta a possibilidade de Tião Bocalom ser apontado. Ele cita ainda que a pesquisa tem desvio de finalidade, porque também questiona o entrevistado sobre a quantidade de telefones celulares que existem em cada residência. Por último, a argumentação é o princípio da segurança jurídica. “Já que todas as outras pesquisas foram proibidas não tem porque essa ser divulgada”, explica o advogado.

O advogado relata que a pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral no último dia 30 e que deveria ser divulgada no dia 5 de outubro, dois dias antes das eleições, o que pode prejudicar o candidato do PSDB, Tião Bocalom. Edinei Muniz diz que não é o medo que move o PSDB na tentativa de proibição das pesquisas. “Vamos ganhar no primeiro turno. Não é medo não. Só queremos que as coisas sejam claras e justas”.

Também foi o PSDB que pediu a proibição da pesquisa Phoenix – Edinei explica que também foi o PSDB que pediu a proibição da pesquisa do Instituto Phoenix de Porto Velho, feita a pedido do jornal Alto Madeira. O advogado argumentou que no questionário não havia o nome de todos os candidatos e que há erros também com relação à margem de erro. A juíza da 1ª Zona Eleitoral, Maha Manasfi, proibiu a divulgação no jornal que encomendou a pesquisa ou qualquer outro meio de comunicação.       

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