Em março, Marcus Alexandre era diretor-geral do Deracre quando os nove partidos da Frente Popular decidiram que seria ele o candidato da coligação à prefeitura de Rio Branco. Naquele momento, ele acabara de estar a frente da pavimentação da BR 364 até Cruzeiro do Sul e coordenava o programa Ruas do Povo na Capital.
Em julho, quando começou a campanha propriamente dita, Marcus Alexandre não sabia como pedir votos. Nunca havia sido candidato. Resolveu então fazer o que estava acostumado. Andar de bairro em bairro, de rua em rua, de casa em casa, conversando com as pessoas, com comerciantes, estudantes e trabalhadores e explicando o plano de governo que acabara de ficar pronto.
Daí em diante, Marcus Alexandre inaugurou um jeito novo de fazer campanha, um jeito que seria sua marca registrada nesses últimos três meses: as caminhadas pé no chão. Ao todo, foram mais de cem bairros visitados nas sete regionais por ele e pelo candidato a vice, Márcio Batista, que o acompanhou durante várias caminhadas.
Esse jeito novo agradou a população, os moradores, que viram na forma simples de Marcus Alexandre pedir votos um político diferenciado dos seus adversários. Ele representou o novo não apenas na forma, mas também na concepção política. Os partidos da Frente Popular apostam na renovação de seus quadros, na formação de novas lideranças, o que chamam de Pacto de Gerações, e Marcus representou bem esse conjunto de expectativas, com a convicção de defender as conquistas da Frente Popular.
Além das caminhadas, a campanha de Marcus Alexandre foi marcada também por reuniões setoriais e com os trabalhadores de diversas empresas. Nesses 3 meses foram mais de quatrocentas reuniões realizadas em residências, em baixo de árvores, em praças e empresas.
Desde o início, Marcus Alexandre disse que esse seria o modo de fazer campanha, de pedir votos. Carreatas e grandes comícios que distanciam o candidato do eleitor ficaram fora do cronograma de atividades.
Nesses três meses, ele tentou alcançar o maior número de pessoas possível para falar de suas propostas e metas, todas contidas no plano de governo. Acordava às 4h da madrugada quando já começava a se reunir com os trabalhadores do sistema de transportes. Dormia tarde. As últimas reuniões terminavam depois das 22h.
Mas é o jeito simples de Marcus Alexandre chegar até a população. Jeito que, por sinal, não empolgou somente os adultos que ouviam atentamente suas propostas, mas também as crianças, para quem ele dedica boa parte do plano de governo. As “sigurinhas” (adesivos do candidato) são muitos concorridas. As crianças também fazem questão de tirar fotos, deixar uma imagem gravada com o candidato.
O plano de governo
Em março, quando foi lançado candidato, Marcus Alexandre iniciou uma verdadeira corrida contra o tempo. Tinha que elaborar um plano de governo. Primeiro para que pudesse registrar sua candidatura, uma formalidade jurídica. E, segundo, para discutir as ações de trabalho com a sociedade.
A partir de então, representantes de vários setores da sociedade começaram a se reunir em reuniões setoriais e em sete grandes encontros, estes realizados nos finais de semana no auditório da Secretaria Estadual de Educação, discutiram importantes temas de interesse social. Ao todo, mais de duas mil pessoas participaram diretamente da elaboração do plano.
Plano que tem mais de cento e vinte páginas, 335 propostas de trabalho, além das principais rea-lizações dos últimos oito anos da gestão do prefeito Raimundo Angelim. Mas são exatamente os desafios que ainda precisam ser enfrentados que mais chamam a atenção de Marcus Alexandre.
Para ele, o plano de governo é o principal instrumento de campanha do candidato. É com ele que se apresenta às pessoas, que ouve os problemas e as sugestões para cuidar da cidade a partir de janeiro. “Candidato que não tem plano está pedindo um cheque em branco para a sociedade”, diz ele.
É um plano que tem muitas diretrizes, mas as principais delas está focada na infância e na juventude. Uma das metas mais ousadas de Marcus Alexandre é construir vinte novas creches na cidade. Dez delas serão viabilizadas a partir de uma importante parceria com o Governo Federal com o lançamento, pela presidenta Dilma Rousseff, do programa Brasil Carinhoso. As outras dez serão construídas através de investimentos da própria prefeitura.
Outro foco importante do plano de governo de Marcus Alexandre está na infra-estrutura da cidade. Ele participou diretamente das principais obras estruturantes de Rio Branco nos últimos anos, como a construção da terceira e da quarta pontes sobre o Rio Acre, a construção da Avenida Amadeo Barbosa e a duplicação e alargamento de diversas ruas e avenidas, como a Ceará, a Pernambuco e a estrada do Calafate.
Outros trechos da cidade estarão contemplados na gestão de Marcus Alexandre, como a duplicação da estrada da Floresta, da estrada da Sobral (do trecho que vai do trevo até a Ceasa), a estrada Apolônio Sales, além de investimentos em outras vias importantes. Tudo dentro do conceito de mobilidade urbana que inclui o pedestre, o ciclista e condutores de veículos. (Assessoria)