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PF investiga origem e destino dos R$ 111 mil apreendidos no Quinari

Dinheiro-presoA Polícia Federal abriu inquérito para apurar a origem e o destino de R$ 111.000 apreendidos com Diógenes Martins e Celso Nascimento de Souza, o ‘Celsinho’, que seria assessor do prefeito reeleito de Senador Guiomard, James Gomes (PSDB). O carro onde estava o dinheiro também seria do prefeito. A apreensão foi feita na noite de quarta-feira, no trevo do Quinari, pela Polícia Militar. Segundo o comandante José Anastácio, a PM agiu atendendo a determinação da Justiça Eleitoral. Depois de serem levados para o quartel da PM em Senador Guio-mard, o dinheiro, o carro e os envolvidos foram trazidos para a sede da PF em Rio Branco.

O fato foi denunciado por um site de notícias do Quinari. O dono do site, Henrique Cardozo, afirmou que Diógenes Martins, um dos homens que estavam com o dinheiro, teria dito a ele que os R$ 111.000 seriam de ‘sobras de campanha do tucano James Gomes’. Diógenes afirmou que o montante era de R$ 250.000, oriundos da venda de uma fazenda, mas que ‘grande parte havia sido usada no dia da eleição, possivelmente para a compra de votos’. Outra versão é de que o dinheiro seria para pagar uma casa comprada por James Gomes.

Enquanto o caso não é resolvido, os R$ 111.000 ficarão em uma conta judicial, sob custódia da Justiça Federal.    

O outro lado
O secretário de Comunicação da Prefeitura de Senador Guiomard, Francisco Nazareno, esteve ontem na redação do jornal A GAZETA. Exaltado, ele não quis gravar entrevista. Só acusou jornalistas de tentar incriminar James Gomes. Em seguida, o jornalista Gilberto Moura, que trabalha para o prefeito James Gomes, telefonou  para A GAZETA e se desculpou pelo comportamento do secretário Nazareno. Gilberto disse que James Gomes não comprou nem vendeu casa alguma, portanto, nem o carro e nem o montante seriam de James Gomes. “Quem compra voto não vai ter esse valor todo e nem para guardar. Pela lógica, tudo seria gasto. E mais: por que o dinheiro seria levado para Capixaba?”, questiona o jornalista, afirmando a inocência do prefeito reeleito.  
       

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