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PM de Senador Guiomard apreende R$ 111 mil em carro de prefeito

A Polícia Militar de Senador Guiomard (distante 23 km de Rio Branco) prendeu na noite de ontem, 10,  o comerciante Diógenes Martins e o assessor político Celso Nascimento de Souza, o “Celsinho”. Com a dupla, que mora no município de Capixaba, foi encontrada a quantia de R$ 111 mil em espécie e material usado na campanha política do candidato José Augusto (PSDB), derrotado na eleição do último domingo. Todo material apreendido estava escondido no porta-malas de uma caminhonete Hilux SW4, que seria do prefeito reeleito do município, James Gomes.
DSC00420Polícia apreendeu 111 mil em dinheiro que estavam escondidos em carro; um assessor e um comerciante foram presos
DSC00436A prisão ocorreu no trevo de Senador Guiomard, no momento em que Diógenes e Celsinho se dirigiam ao município de Capixaba. Após a abordagem, os militares constataram a veracidade da denúncia e conduziram os acusados à sede da delegacia do Quinari a fim de apresentá-los à autoridade policial. Em seguida, eles foram encaminhados à sede da Polícia Federal.

A denúncia que levou a prisão dos acusados partiu de Henrique Cardoso, dono de um portal de notícias de Senador Guiomard. De acordo com Henrique, o dinheiro apreendido seria uma espécie de “sobra de campanha” do prefeito reeleito de Senador Guiomard, James Gomes, que, segundo Cardoso, usou parte do montante para comprar votos no dia da eleição. Mesmo sendo constantemente orientado por advogados a calar-se, Cardoso fez questão de contar que ficou sabendo da existência do dinheiro pelo próprio Diogenes Martins em um posto de combustível e que o montante seria da negociação de uma fazenda no valor de R$ 250 mil.

Já segundo versão de Celso Nascimento, “Celsinho”, o dinheiro seria oriundo da venda de uma casa que pertencia a José Augusto e que foi comprada por James Gomes.

Os dois suspeitos pegos com dinheiro não declarado permaneceram na sede da Polícia Federal prestando esclarecimento, juntamente com o denunciante Henrique Cardoso.

Cabe à Polícia Federal descobrir a origem do dinheiro e o motivo pelo qual o valor tão alto estaria sendo transportado sem nenhum documento que comprovasse a compra e venda de qualquer imóvel ou transação bancária.
O comandante da Polícia Militar, coronel José Anastácio esclareceu que os policiais agiram por ordem da Justiça Eleitoral. Um dos acusados presos teria envolvimento com o tráfico de drogas.

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