O juiz de Feijó, Gustavo Sirena, concedeu ontem liminar para que o médico clínico geral André Luiz de Camargo, pudesse continuar atendendo a população no Posto de Saúde Antônio Terto. No dia 15 de outubro, o médico foi demitido pelo prefeito Dindim, sem justa causa, sendo que o contrato dele com a prefeitura só venceria em dezembro. Na liminar para que o médico fosse reconduzido imediatamente ao cargo, o juiz aplicou multa diária de R$ 1.000,00, caso a ordem fosse descumprida . O magistrado explica que a Lei Eleitoral 9.504, proíbe contratações e exonerações, três meses antes das eleições e até a posse dos eleitos. “ Não sei se o médico tinha divergên-cias políticas com o prefeito. O que sei é que a Lei ter que ser aplicada”, relata o juiz.
O médico denuncia ainda que outros seis servidores do posto de saúde, também estão na lista das demissões. E há informações de que outros setores, como a educação e a limpeza pública, também serão afetados pelas demissões do prefeito Dindim, que disputava a reeleição e ficou em terceiro lugar.
DEMISSÕES EM OUTRAS CIDADES
Em Rodrigues Alves, o prefeito Francisco Amorim, o Burica (PT), também começou uma série de demissões já no dia seguinte à eleição. Cinquenta e oito pessoas foram mandadas embora da prefeitura. Burica, que era candidato à reeleição, foi derrotado por D SANDRA ASSUNÇÃO êda (PP). Em Porto Acre e Assis Brasil, a situação se repetiu. Os prefeitos que perderem as reeleições, Zé Maria e Eliane Gadelha, também exoneraram várias pessoas.