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PSDB pede a impugnação de mais uma pesquisa

PSDB1212A Coligação produzir para Empregar, do candidato a prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PSDB), entra hoje na Justiça, com pedido de impugnação de mais uma pesquisa de intenção de votos para a eleição de prefeito da Capital. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral pela empresa Fonte Real GGE, encomendada pelo jornal O Rondoniense e deveria ser publicada no dia 22 de outubro.    

O advogado Ednei Muniz, explica que o pedido de impugnação se baseia em dois erros cometidos pela empresa: eles informam no registro do TRE, o nome de todos os bairros onde a pesquisa será feita, o que segundo o advogado, é irregular. Para ele, isso pode possibilitar que os candidatos e partidários posam se deslocar para esses bairros e tentar manipular a pesquisa.   

Muniz diz ainda que a proporção de pessoas entrevistadas por bairro, não obedece à proporção real do eleitorado em cada bairro. “A quantidade de questionário precisa ser distribuída de acordo com a quantidade de moradores em cada localidade e não é isso que eles estão fazendo”, questiona Muniz.

De acordo com o registro do Tribunal Regional, a Fonte Real, que tem sede no Paraná, pretende ouvir 1.062 pessoas em Rio Branco. Sendo 975 na zona urbana e 87 na zona rural. A pesquisa foi registrada no dia 18 e deveria ser publicada no dia 22. Caberá à juíza Maha Manasfi, decidir pela divulgação, ou não da pesquisa eleitoral.

TV Acre deve divulgar pesquisa
A TV Acre, pode divulgar, a partir de hoje, dia 19, a pesquisa feita pelo Ibope e registrada no dia 14 no Tribunal Regional Eleitoral, para prefeito da Capital.  A pesquisa custou R$ 36 mil e ouviu 602 pessoas na Capital.

Desta vez, por enquanto, a juíza Maha Manasfi, titular da Primeira Zona Eleitoral, não recebeu nenhum pedido de impugnação da pesquisa Ibope.

O advogado Ednei Muniz, que já tentou a proibição de outras pesquisas do Ibope e outros institutos, desta vez, não se manifestou contrário à divulgação. Segundo ele, o único item que poderia contestar, mais uma vez, seria a identificação dos entrevistados, mas a juíza Maha, em decisões anteriores, não aceitou tal argumento.

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