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Vereador da Capital que ‘ganhou e não levou’ aguarda decisão do TRE e TSE

Clésio Moreira (PSDB) teve 1.794 votos para vereador de Rio Branco na eleição de domingo, mas os votos dele não foram computados oficialmente pelo Tribunal Regional Eleitoral. Moreira aguarda decisões do TRE e do Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE), por causa de uma doação irregular que fez para a campanha do irmão, em 2006. O  tucano Donald Fernandes, que teve 1.711 votos, por enquanto, está com  a vaga. Clésio espera que a decisão dos 2 tribunais saia  antes da diplomação, marcada para dezembro, e acredita que vai conseguir exercer o mandato que os eleitores lhe  deram nas urnas. “O mandato é meu”, garante.

No Tribunal Regional Eleitoral, a informação é de que os ‘votos estão guardados’. De acordo com as decisões colegiadas, será oficializada a votação de Clésio Moreira.    

Clésio diz que em 2006, quando o irmão, o ex-vereador Moreira, foi candidato, ele fez uma doação com valor acima, do que por lei poderia dar. Ele diz que foi julgado e condenado por isso, mas na sentença não havia proibição de candidatura. Explica que recorreu e já teve ganho de causa na Justiça, mas o Ministério Público Eleitoral embargou a decisão do TRE e ele agora aguarda esse resultado. No TSE, há um pedido de impugnação de candidatura.  

Dificuldades  – Esta não é a primeira dificuldade política que Clésio enfrenta. Em 2008, ele foi o candidato a vereador mais votado do PTdoB, com 1.904 votos, mas por causa do coeficiente eleitoral, não ficou com a vaga.
Nessa eleição, ele enfrentou dois grandes problemas: o impedimento do TRE e TSE, da contagem oficial dos votos, e a rivalidade de um irmão, que também foi candidato a verea-dor, por outra legenda. “Dividimos votos em família. Mesmo assim eu ganhei, fui muito bem votado. Acho que mereço ter meu mandato dado pelo povo por meio do voto. Foram quase 1.800 votos para mim. O mandato do PSDB é meu!”, desabafa Clésio.  

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