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Não é ficção

Todas as análises e projeções que estão sendo feitas por analistas como pelo próprio Governo Federal estão apontando para uma conjuntura econômico-financeira difícil para o ano que se aproxima.  Ou seja, a propalada crise econômico-financeira internacional, com reflexos sobre o país, não é ficção e deverá causar impactos também sobre os estados municípios.

Aliás, os governadores e atuais prefeitos já tiveram um ano difícil este que está terminando com cortes significativos nos repasses constitucionais dos fundos de participação e outras verbas públicas. Talvez, as eleições municipais tenham camuflado um pouco a realidade, mas agora ela se apresenta com toda sua agudeza abrangência.

É sobre essa conjuntura que os governantes locais e a sociedade terão que fazer e refazer seus orçamentos e previsões para o próximo ano. Neste momento, por exemplo, em que se discute nas casas legislativas os orçamentos não adianta alguns segmentos ou mesmo poderes exigirem o impossível porque, na expressão de analistas, “o cobertor é curto” e todos terão que ceder um pouco.

Nesta conjuntura difícil, de crise, aumentar despesas ou construir novos prédios públicos, como se cogita, não só está fora da realidade como chega a se constituir em atos de irresponsabilidade. Há demandas e exigências mais urgentes, como manter a qualidade dos serviços públicos essenciais, como os da Saúde, Educação, Segurança, infra estrutura, habitação popular e outros. 

Categories: EDITORIAL
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