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Governo vai entregar quatro novos galpões para marceneiros

O Governo do Estado vai entregar, nos próximos dias, mais quatro modernos galpões coletivos para marceneiros que, atualmente, estão em áreas de risco ou em regiões onde não podem trabalhar.
No total, estão sendo investidos mais de R$ 1,7 milhão, para contemplar mais de 60 moveleiros de pelo menos três cooperativas.
Investimento para construção dos galpões é de mais de R$ 1,7 milhão. Estrutura funcionará no Distrito Industrial
“Estão seguindo a mesma arquitetura do irmão Sheng, transformando esses galpões em belas obras. Aqui os marceneiros vão trabalhar com segurança, num espaço amplo e bonito”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), Edvaldo Magalhães.

Os galpões estão sendo construídos em uma área de fácil acesso, no antigo Distrito Industrial, possibilitando que os marceneiros possam continuar garantindo facilidades para seus clientes. Os investimentos fazem parte do Programa de Apoio ao Setor Moveleiro e Marceneiro do Acre.

“Também estamos construindo galpões no interior, concretizando o acordo firmado entre os marceneiros e o governador Tião Viana. Com esse programa, iniciamos um novo tempo para os marceneiros acreanos, que hoje podem trabalhar com mais tranquilidade, inclusive, vendendo para o Governo do Estado”, disse.

Um dos galpões será montado com equipamentos coletivos. Dessa forma, muitos profissionais poderão melhorar sua produção, fabricando novos produtos.

“Nosso objetivo é oferecer as condições mínimas para que os marceneiros possam melhorar sua produção”, explica. (Assessoria Sedens)


 

Projeto Comprador comercializa R$ 152 mil na edição deste ano

ITAAN ARRUDA
O Projeto Comprador, uma iniciativa do Sebrae para dinamizar e melhorar qualificação do artesanato regional, comercializou R$ 152 mil. A organização esperava R$ 170 mil. Foi uma comercialização aproximadamente 10,6% abaixo do que se calculava.
Empresária conversa com artesã do Projeto Comprador. Atualmente, Rio Branco conta com 10 pontos fixos de artesanato
Na edição de 2010, foram comercializados R$ 250 mil, mas o cenário de crise não permitiu elevar o volume negociado. Os números são importantes, mas não expressão o valor por trás da cadeia produtiva do artesanato, mais focado, nesse momento, na profissionalização do setor.

A edição deste ano também tem presença de artesãos que estão expondo pela primeira vez e isso, na prática, traz alguma dificuldade na hora de fechar negócios. “Isso aqui é um trabalho de inclusão produtiva”, explica o coordenador do Projeto Comprador, Aldemar Maciel. “Temos que incluir os novos para que eles possam ser os fornecedores de empresas. E essas empresas querem coisas diferentes. O diferencial é que puxa a venda”.

Esse “diferencial” foi reconhecido nacionalmente. Raimundo Nonato Soares domina uma tecnologia social que trabalha a união do látex com a madeira. Os Encauchados de Vegetais da Amazônia une borracha com resíduo de madeira.

O projeto ganhou o “Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, em março de 2010, e foi entregue pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva à comunidade. O material apresentado na última edição do Projeto Comprador, realizado no salão de eventos do condomínio Fecomércio, tinha várias formas de folhas. Idênticas às originais.

Em cada produto, há discriminação de qual planta original veio aquela peça. O projeto Encauchados de Vegetais da Amazônia teve tecnologia desenvolvida pelo Pólo de Proteção da Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais. Para concretizar a ideia, foram necessárias parcerias com o Sebrae, CNPq, Embrapa, do Programa Biodiversidade Brasil/Itália, do Banco da Amazônia e Ufac.
“Trabalham comigo 35 pessoas na reserva extrativista Cazumbá-Iracema”, orgulha-se o extrativista-executivo Rai-mundo Nonato Soares. “Hoje, nós temos clientes de Minas, São Paulo, Florianópolis”. Há 10 anos, a comunidade trabalha com os encauchados.

A renda oriunda da venda é canalizada para uma associação e dividida pela produção de cada grupo de artesão. É esse processo coletivo e a melhoria da gestão do processo produtivo que interessam ao Sebrae/AC.

“O que nós estamos fazendo é um trabalho preparatório porque o mercado é voraz com quem não tem a devida competência. Por isso, o trabalho de formação e capacitação para poder apresentar ao mercado”, diferencia o coordenador do projeto, Aldemar Maciel. “Essas ações preparatórias servem para que o artesão possa atender a esse exigente mercado”.

O coordenador afirma que, atualmente, Rio Branco possui dez pontos de venda fixos de artesanato. Uma diversidade de exposição que nem se imaginava há 15 anos. “Nós começamos com a Feira das Tribos e hoje, há dez lojas que vendem artesanato do Acre”, comemora Maciel, o principal responsável por essa mudança de referenciais do artesanato regional.

Marchetaria vai ter loja em Rio Branco
A marchetaria de Cruzeiro do Sul, produto do ateliê do mestre Maqueson da Silva, vai ter uma loja em Rio Branco. O local exato ainda não foi definido porque estão em processo de negociação.
Aldemar e Nonato: trabalho é de inclusão produtiva
“Vamos abrir até primeiro de dezembro deste ano”, antecipa Linda Bessoli Pereira da Silva, esposa de Maqueson e responsável pela gestão da empresa Marchetaria do Acre. Ela gerencia a comercialização do ateliê em Cruzeiro do Sul que reúne 25 artesãos. “Hoje, nós temos, além do Brasil, clientes pontuais em Dubai, França e Estados Unidos”, afirma a empresária.

“Temos dificuldade de encontrar pessoas que queiram trabalhar e que estejam dispostas a aprender”, afirma o artesão. “Parece até que o tempo, lá em Cruzeiro do Sul, não é dinheiro”.

O mestre-artesão disse que há empresas que estão a espera de orçamento e que ainda não enviou a informação por falta de pessoas que possam dividir a responsabilidade com a esposa na tomada de decisão. “Eu não posso sair da produção”, explica.

Falta profissionalização da gestão

Durcelice Cândida
   Mascene é coordenadora Nacional da Carteira de Projetos de Artesanato na Sebrae. Poucas pessoas têm uma visão tão sistêmica quanto ela sobre o que se produz de artesanato no Brasil. Em uma rápida conversa, ela expõe o nível do artesanato feito no Acre e aponta a falta de eficácia na gestão como o principal gargalo para a profissionalização definitiva do setor.
Durcelice: foco é colocar produto no mercado com diferencial de ser produto artesanalA GAZETA – Que impressões o Projeto comprador do Acre causaram?
O Acre, nos últimos cinco ou seis anos… o desenvolvimento do artesanato do Acre, com relação à qualidade, à funcionalidade melhorou muito. O artesanato daqui consegue concorrer com qualquer artesanato do Brasil ou do mundo.

A GAZETA- Se nós melhoramos na estética, quais os atuais gargalos?
Nós temos alguns gargalos, que não são exclusividades do Acre. É do próprio setor do artesanato. Precisa-se melhorar na embalagem, trabalhar algumas questões de políticas públicas com relação à tributação, diminuir custos de transporte, tornar comum o uso de notas eletrônicas, código de barras. Estamos trabalhando para que nos grandes eventos esportivos já agendados, o artesanato brasileiro já tenha esses elementos.

A GAZETA- Resolvidos esses problemas pontuais…
Vocês já têm aqui no Acre artesãos que estão nesse nível. Eu destaco, por exemplo, o trabalho do Maqueson, que é um mestre, na verdade. A empresa dele tem um profissionalismo muito grande. Ele tem uma gestão profissional dentro da empresa dele.

A GAZETA- Os aspectos estéticos não são problema. O problema é a gestão?
Com todo esse trabalho do Sebrae dos últimos 15 anos, está muito claro que o mestre, o artesão tem que entender do negócio dele, mas ele não tem como fazer os dois papéis: o de produzir e de estar comercializando. Essa associação é que dá sustentabilidade ao negócio. O Maqueson consegue unir essas duas pontas e produz peças de brindes corporativos a peças de vinte e cinco mil reais.

A GAZETA- Há uma geração de artesãos que não vão conseguir suprir essa carência na gestão. Como o Sebrae pretende atuar?
Nós, do Sebrae trabalhamos o artesanato, desde o início, com uma visão de negócio. O foco é colocar produtos com potencial para disputar mercado, mas com o diferencial de ser um produto artesanal. Para chegar a esse nível é a gestão que dá sustentabilidade.

ARTESANATO

Há um Mapinguari no meio do caminho

ITAAN ARRUDA
Os filhos do artista plástico paraense Enock Tavares da Silva são privilegiados. Às margens da BR-364, no início da Vila Custódio Freire, os dois meninos correm e brincam no meio de mapinguaris, cobras grandes, curupiras, caboclinho da mata e onças pintadas.
Mapinguari: uma parte da história amazônica é contada pelo artesão paraense Enock da Silva, na Vila Custódio Freire
A casa do artesão formado em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Pará permite um passeio pelas lendas e pelo folclore amazônico. Com muita dificuldade e paciência, ele vai consolidando o trabalho de um pequeno ateliê e formando outros artistas.

O foco prioritário é a juventude. Na escola estadual Aracy Cerqueira e na escola Darcy Vargas, ele encontra o público ideal. “É preciso acreditar nessa garotada”, afirma o artista plástico. “E quero dizer que eles são talentosos, basta que sejam bem orientados”.

Ronielvis da Silva tem 17 anos. Estuda na escola Aracy Vargas pela manhã e à tarde frequenta a pequena Escola de Artesanato, vigiada pelo sucupira sentado no porco do mato em cima da cumeeira.
“Eu estou aqui há dois anos e nem sabia que um dia eu podia fazer coisas como essas”, diz Ronielvis da Silva apontando para um conjunto de três peões feitos de madeira, um brinquedo que já está praticamente fora do cotidiano das crianças e adolescentes.

Todo material usado no pequeno ateliê da Casa do Artesanato já vem de um processo de reutilização. São restos de madeira, canos velhos usados como vasos para plantas, cimento, papel. Esses materiais vão ganhando forma de jacaré, tucanos, jabutis e outros bichos da fauna regional.

“Outro dia, um homem disse que essa cobra saiu descendo a rua”
A Escola de Artesanato já está sendo referência para a comunidade escolar da Vila Custódio Freire. Professores levam os alunos para ensinar um pouco do folclore amazônico, com os bichos ao alcance da mão.
“Outro dia, um homem disse que essa cobra saiu descendo a rua”, brinca o artista ao contemplar a lendária Cobra Grande, rajada de verde e ameaçadora. A onça pintada também fica parada, observando o movimento da estrada.

A textura do couro do jacaré é feita com uma técnica guardada em segredo. “Essa técnica eu só digo aos meus alunos e a mais ninguém”, sorri Enock.

A manutenção do espaço é feita com a venda de chaveiros de jarina em forma de jabuti, curiós feitos de isopor e outros adereços para ornamentação de casas. Além disso, a esposa de Enock, que possui emprego fixo, também ajuda nas despesas do espaço.

Escola de Artesanato quer ampliar serviços para comunidade idosa
Com 61 anos, Enock da Silva tem projetos para ampliar a área de trabalho. “Quero fazer uma trilha folclórica nesse espaço”, diz mostrando os fundos do quintal. “Eu também quero fazer esse trabalho com o pessoal idoso, mas, para isso, eu tenho que investir mais em infraestrutura porque preciso oferecer mais conforto a eles”.
Enock: “a arte rejuvenesce”
A intenção de Enock da Silva é estimular o público idoso da comunidade da Vila Custódio Freire a manter uma atividade intelectual e criativa com algum esforço físico. “A arte emancipa, rejuvenesce, além de proporcionar noção estética”, diz, com um semblante quase sempre risonho.

Acostumado a fazer orientações em Artes Plásticas por todo interior do Pará e nos barracões de diversas escolas de Samba de Belém, Enock da Silva tem encontrado dificuldade para ter apoio institucional. “Mas, não tem problema”, desconversa. “Vou fazendo o meu trabalho porque o que importa mesmo é a qualidade de vida da comunidade.”

Ele inscreveu um projeto vinculado à Escola de Artesanato junto à Lei de Incentivo à Cultura do município de Rio Branco. Leu o edital nos últimos dias e fez a inscrição com alguma pressa.
“O projeto não foi aprovado”, lembra. “Devo ter errado em algum detalhe ou não se considerou o trabalho feito aqui como importante”. O projeto estava orçado em R$ 3 mil para ser executado em três meses.


Economia solidária deve ser reformulada na Capital

 

ITAAN ARRUDA
O prefeito eleito Marcus Alexandre deve reestruturar o setor de Economia Solidária de Rio Branco. A necessidade se fundamenta no fato de que o associativismo e o cooperativismo possuem erros na aplicação do conceito.
Prefeito Raimundo Angelim teve o mérito de trazer a Economia Solidária para agenda do poder público. Agora, Marcus Alexandre precisa refinar a proposta
A cidade de Rio Branco, de acordo com o Governo Federal, possui 144 “empreendimentos solidários”. Em todo Acre, são 513. A preocupação do poder público não deve estar focada no aumento da quantidade. Mas, na melhoria da qualidade desses empreendimentos.

A definição do Ministério do Trabalho e Emprego, “Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem”.

Há poucos empreendimentos com esse espírito no Acre. O conceito exposto no site do ministério tem o respaldo da equipe chefiada pelo economista Paul Singer, uma autoridade mundial quando o assunto é Economia Solidária.

Cooperativa com dono
Em Rio Branco, é comum ouvir, em ambientes relacionados ao setor produtivo, que “a cooperativa ‘X’ é do ‘Fulano de Tal’”. Cooperativa com um único dono é um erro primário e deveria exigir algum tipo de intervenção. A artimanha de alguns empresários é criar cooperativas de fachada para ficarem isentos de uma série de tributos que ume empresa normal pagaria.

A administração de Raimundo Angelim teve o mérito de trazer a Economia Solidária para a agenda do poder público. As propostas tiveram um cenário adequado na gestão do ex-governador Binho Marques. Agora, na dobradinha Marcus Alexandre/Tião Viana o contexto é de refinar a proposta.

A Coordenadoria Municipal do Trabalho e Economia Solidária tem obrigação de articular políticas públicas e qualificar comunidades para a concepção inovadora de produção. É um órgão com natureza articuladora. A parceria com a Secretaria de Estado de Pequenos Negócios deve ser direta e orgânica. Sem isso, o próximo prefeito não vai ter eficácia na aplicação da ideia.

Na gestão de Angelim, um dos instrumentos que melhor expõe a eficiência da Economia Solidária é o Restaurante Popular. Ali, praticamente todo o insumo que abastece a unidade é colhido em empreendimentos que tem a Economia Solidária como mote.

 


Angelim costurou uma segurança jurídica para que a comunidade tivesse maior amparo e excluísse os aproveitadores do processo. Foi criada uma lei municipal (lei 1.702) para que o movimento popular e movimento social pudessem ter maior controle sobre o processo produtivo.

 

A existência de “cooperativas com um dono” demonstra que esse controle tem que ser reformulado.

Angelim teve o mérito de trazer o assunto à baila e criar os marcos legais para que a Economia Solidária passe a ter não apenas eficácia, mas eficiência junto às comunidades.

No setor produtivo, esse “refino” deve ser executado pelo prefeito eleito Marcus Alexandre em parceria com o secretário de Estado de Pequenos Negócios, José Carlos Reis da Silva.

Outra necessidade que Alexandre vai ter que se habituar, sentado na cadeira de prefeito, é que o tempo da comunidade é muito distinto do tempo político. Geralmente, mais lento para algumas demandas. Extremamente rápido e exigente para outras. Saber conduzir esse processo com equilíbrio é o desafio posto para quem lidera a execução de políticas públicas.

NOTAS ECONÔMICAS

Relógio contra
Está terminando o prazo estipulado pelo Supremo Tribunal Federal para que o Congresso vote as mudanças no cálculo do FPE. Não é uma discussão qualquer. Para o Acre, é um debate vital.

Comprador
O Projeto Comprador, uma rodada de negócios entre empresários de outros estados e os artesãos do Acre, teve fórum qualificado. Organizado de maneira discreta no salão de eventos do condomínio Fecomercio/AC, o processo de venda teve produtos de qualidade difícil de se ver em outras re-giões do país.

Comprador II
Todo processo foi articulado e organizado pelo Sebrae/AC, por meio do consultor Aldemar Maciel. Teve artesão que vendeu todas as peças que trouxe.

Mediador
Aliás, o Sebrae/AC parece estar encontrando um bom canal de mediação entre quem compra e quem vende. Há dez dias, a rodada de negócios teve o setor de alimentos como foco. Que tal o próximo ser o do setor de mobiliário?

Endividadas
Sinalzinho amarelo para o comércio varejista. Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor feita pela Confederação Nacional do Comércio indica que as famílias brasileiras continuam endividadas. E o número aumentou em outubro comparado ao mês anterior. Foi para 59,2%. No entanto, é um número menor do que o mesmo período do ano passado (61,2%).

Endividadas II
Para o comércio varejista, que está sonhando com um Natal redentor para sair do vermelho, essa informação é um balde de água fria.

Qualificação
Aliás, o comércio varejista acreano precisa estar em constante mudança. Ao mesmo tempo que dá demonstrações de avanço, evidencia conduta comodista. Qualificação e motivação de equipe, reverência ao consumidor, dinamismo na oferta dos produtos… tudo isso é necessário. Como diria um velho provérbio chinês: “Quem não sabe sorrir, não deve abrir uma loja”.

Como é?
Na linha do perguntar não ofende: Alguém ouviu falar em Seaprof ou Seap nas últimas semanas?

Sem leite
Pelo andar da carroça do leiteiro, o Acre entra 2013 sem resolver o gargalo da pecuária leiteira. A cadeia produtiva do leite é uma das mais extensas e que mais agrega mão de obra familiar. É o típico problema que todo mundo sabe que existe, mas não se encontra um meio adequado para resolvê-lo.

Vaca sem mecânica
O assunto, inclusive, subiu nos palanques da oposição, derrotada na última campanha. O então candidato Tião Bocalom falou em implantar uma política estruturada na coleta mecanizada de leite, chamada de “vaca mecânica”. Todos sabem que esse projeto é mais velho que andar pra frente. Mas, como foi mal explicado pelo candidato, acabou sendo motivo de piada.

Resolução
Mas, o fato é que o episódio foi significativo e que deve sensibilizar o prefeito eleito Marcus Alexandre. Não que isso seja uma atribuição exclusiva dele. O prefeito tem pouca governabilidade sobre o assunto. Mas, pode cooperar bastante no setor de infraestrutura. Isso deveria ser objeto de atenção da Seap ou Seaprof que silenciaram sobre o assunto nas últimas semanas.

Cooperativas?
Por falar em Marcus Alexandre, na área econômica um dos primeiros problemas que ele deveria priorizar está relacionado às cooperativas. No Acre (e em Rio Branco, especificamente), cooperativa tem dono. Assim, no singular. Pode-se dar o nome que quiser a isso, menos cooperativas.

Se quiser…
Se o prefeito eleito quiser realmente melhorar a distribuição de renda e fortalecer a concepção correta de cooperativas e associações deve trabalhar novamente o conceito junto à comunidade. Tem gente que está ficando rico sozinho sendo dono de cooperativas.

Economia…
Jornal A Gazeta já noticiou e Acre Economia reforça: o Governo Federal precisa responder concretamente ao drama das famílias de haitianos em Brasiléia. Já foram gastos R$ 2,5 milhões por parte do Governo do Acre.

… para excluídos
Não há mais como custear. Se se entende que viver é um direito humano, até quando o Governo Federal vai se omitir? As 13 toneladas de alimentos e os R$ 360 mil já se acabaram há tempos. Ou então, barre-se a entrada. Seria injusto, porém, mais coerente.

Categories: Acre Economia
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