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Academia Acreana de Letras comemora Jubileu de Diamante

 Os imortais da Academia Acreana de Letras (AAL) participaram, na tarde de ontem, da solenidade de comemoração aos 75 anos de fundação da entidade. A ALL foi fundada em 17 de novembro de 1937 e é a associação literária máxima do Estado do Acre, filiada à Federação das Academias de Letras do Brasil.

 Clodomir Monteiro, presidente da AAL, falou sobre a história da entidade. “Simbolicamente falando e pela repercussão histórica a Academia Acreana de Letras teve seu início no dia 05 de outubro de 1903, quando Francisco Mangabeira criou o Hino Acreano. Ali começava a literatura acreana. De lá pra cá, a academia se torna um consequência disso, porque ele é o patrono. O grande sentido é que nesse momento há um lugar no Acre para a identidade, para criar um povo, uma gente com o perfil natural. Fazem parte da academia todos os escritores vivos e mortos, que ao longo dos 37 anos passaram e ficaram por ela. Tem o lugar e o não lugar, muitos estão ali somente na memória das pessoas, nas escritas e nos registros do que eles fizeram exautando o amor e a vida. São 139 escritores nas cadeiras de patrono, fundador e sucessores. Os atuais são mais de 35 autores”.

 O presidente explicou o motivo do nome Jubileu de Diamante ser escolhido para a comemoração. “Poderíamos colocar qualquer nome no lançamento das comemorações, mas na verdade nós queremos representar um ato solente, um momento importante na travessia dessa academia, pois estamos nos aproximando do seu primeiro século. Então é um nome simbólico, nós lançamos ontem oficialmente estas festividades, que tem inclusive o patrocínio da Fundação Elias Mansour e do Governo do Estado, como vem sendo ao longo desses anos, quase desde a sua fundação, que foi dentro do Palácio Rio Branco”.

 Os anos de história da AAL representam a consolidação da identidade, afirmou Clodomir. “Ali é o lugar onde é registrada a vida cultural do Estado e do país, e talvez até da humanidade. A academia representa essa importância da vida, de estar contribuindo para isso, buscando memórias, imaginação e a beleza de palavras e poemas, de um conto maravilhosos onde as situações humanas são as mais profundas e às vezes não conseguem ser ditas no cotidiano da palavra, que é sagrada, eterna e se desdobra em outras contando sempre as nossas histórias e nós somos dominados pela palavra, então temos que conhecê-las e não manipulá-las, mas conviver com elas”, concluiu.

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