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Acre tem redução de 94% nos casos graves de

 Aliando as fortes ações de combate ao mosquito da dengue com a melhora na assistência das unidades de saúde prestada às pessoas já infectadas, o Acre reduziu os seus casos graves de dengue em 94%, passando de 31 ocorrências entre janeiro até o início de novembro de 2011 par apenas 2 casos (29 a menos) no mesmo período deste ano. De fato, foi a segunda maior queda percentual registrada no país para os casos graves de dengue, empatada com Roraima (que caiu de 17 para 1 ocorrência). Apenas o Amazonas teve uma taxa melhor (96%, de 273 para 12 casos).

 Em todo o país, a queda nas ocorrências hospitalares graves da dengue é progressiva. Em 2010 foram contabilizados 17.027 casos. Com muitas ações de combate, este número despencou em 6.520 casos (isto é, 38,29%). Na sequência, de janeiro a novembro de 2011 para este ano, a queda foi de 64%, passando de 10.507 casos para apenas 3.774, que foram registrados até o momento neste ano. Dos 26 estados brasileiros, 23 mais o DF tiveram diminuições.

 Já em mortes causadas pela doença, o Acre teve uma baixa ainda maior, de 100%. Entre janeiro a novembro de 2011, o Acre teve 2 casos de óbitos causados pela dengue. Neste ano, nenhuma ocorrência fatal foi registrada pelo Ministério da Saúde (MS).

 No número total de notificações, entre janeiro até 17 de novembro de 2011, o Acre computou 18.225 casos de pessoas infectadas com dengue. Neste ano, foram apenas 1.884 pessoas até a semana passada, que foi a 46ª no calendário epidemiológico municipal. Esta também foi a 2ª maior queda nacional, com um índice de 90%, perdendo apenas para o Amazonas (sempre o Amazonas), que teve uma baixa de 93% (despencando de 61.130 para 4.125 casos notificados).

Liraa – O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti deste ano também estipula que 77 municípios brasileiros têm alto risco de passarem por surtos da doença no final deste e no começo do ano que vem. Outras 375 cidades estão em situação de alerta e 787 foram consideradas ‘satisfatórias’. Ao todo, o estudo foi realizado pelo MS em 1.239 municípios.

 Pela primeira vez nos últimos 4 anos, Rio Branco não está nesta lista das cidades em risco. Porto Velho é a única capital do país neste rol. Porém, Brasiléia e Acrelândia estão na situação de alto risco. Bujari, a Capital e Xapuri estão entre as cidades que devem ficar em alerta para epidemias. Para ser considerada de alto risco, o índice de infestação do mosquito na cidade deve ser acima de 3,9. Brasiléia tem um índice de 7,7 e Acrelândia de 6,7. Já Rio Branco tem um índice de infestação de 2,5. Xapuri tem de 2,1 e o Bujari registrou uma taxa de 1,3.

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