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Com oferta menor, preço de passagens deve subir

Aumento do preço do petróleo, alta do dólar e elevadas taxas aeroportuárias são algumas das razões que comprometem o ganho das empresas aéreas em todo o mundo. No Brasil, as dificuldades ainda incluem uma infraestrutura precária, apontam especialistas. Para enfrentar este cenário, o mercado brasileiro vive um período de concentração de mercado, com a união de Trip e Azul e agora o fim da Webjet, que vai reduzir a oferta de voos e deve levar a aumento no preço das passagens aéreas para os consumidores.

“É uma atividade extremamente difícil no mundo e muito mais no Brasil. Não tem uma empresa aérea no Brasil que não fechou suas portas e vai continuar acontecendo assim”, afirma a gerente de análise da Lopes Filho & Associados, Leila Almeida.

O professor da Fundação Dom Cabral Paulo Vicente Alves lembra que a indústria de aviação é uma das menos rentáveis entre os diferentes setores. Sem possibilidade de inovação, as empresas competem entre si por horários e preços, o que compromete suas margens de lucro.

“A longo prazo, a cada pancada de preço de petróleo algumas empresas vão à falência”, diz Alves. (O Globo)

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