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Data da eleição da mesa diretora divide os deputados da bancada governista

Apesar de mais de sessenta projetos estarem na Assembleia para votação, a eleição da mesa diretora continua sendo o assunto mais debatido nos bastidores. A  vontade do presidente Élson Santiago, era  realizar a eleição em dezembro, mas um pacto entre os partidos pode deixar a disputa apenas para fevereiro, de acordo com a Constituição Estadual. O deputado Astério Moreira (PEN), defende que a  discussão em torno do tema, só seja realizada depois da votação dos projetos que estão na casa.     

O líder do governo na casa, Moisés Diniz é o principal articulador para que a eleição não ocorra agora. Ele  já anunciou e desmentiu ser candidato à presidente. Por enquanto o  PEN, maior partido da casa ainda não confirmou se Élson Santiago será o nome indicado e  Hélder Paiva, do mesmo partido, também pleiteia a vaga. Mas há boatos de que Hélder, o atual vice, seria substituído por Edivaldo Souza (PSDC) e iria para a segunda secretaria, hoje ocupada por Luiz Tchê (PDT).  Ney  Amorim (PT) já está confirmado na primeira secretaria.   A oposição deve continuar com cargos secundários na mesa, como a quarta secretaria  e a segunda vice presidência. Moisés Diniz defende a participação maior da oposição na mesa diretora.

PROJETOS
Ontem os deputados aprovaram dez projetos, entre eles, um do deputado Jamil Asfury (PEN), que cria o Conselho de Combate ao Narcotráfico. Outros cinquenta projetos  entram em pauta nas próximas três semana, antes do recesso parlamentar, entre eles a Lei Orçamentária de 2013, o PCCR dos funcionários do Tribunal de Justiça e os pedidos de empréstimos que o Governo do Estado quer contrair junto ao BNDES e à Caixa Econômica Federal.  

O deputado Rocha (PSDB) diz que está preocupado com os novos empréstimos que serão contraídos pelo Governo do Estado no valor de R$ 330 milhões. Rocha diz que o governo quer aprovar agora, projeto que dá como garantia para os bancos, além do  Fundo de Participação dos Estados, todas as outras receitas do Estado.

O líder do governo, deputado Moisés Diniz, explica que as novas garantias exigidas pelos bancos não vão comprometer as finanças do Estado. Ele cita que  arrecadação própria do Acre cresceu.

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