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Juízes acreanos não aderem à paralisação nacional

JFJuízes federais e trabalhistas iniciaram hoje (07), a paralisação das atividades para protestar contra a desvalorização das carreiras. Os magistrados cruzaram os braços para dar visibilidade à causa. O movimento é liderado pelas duas maiores entidades de classe das categorias, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). A paralisação irá durar até hoje.

As perdas acumuladas da categoria são 28,86% na remuneração desde 2005, quando houve apenas um reajuste de 9%. Além disso, os juízes reivindicam o adicional por tempo de serviço, já que magistrados com muitos anos de carreira têm os mesmos vencimentos de um iniciante. A categoria não concordou com o percentual oferecido pelo Executivo aos servidores federais em agosto deste ano, de 15,8% até 2015.

A orientação das categorias é que os juízes compareçam aos fóruns, mas que não haja atendimento. Casos considerados de urgência, como audiências que envolvem réus privados de liberdade, serão analisados. Os juízes também ameaçaram boicotar a Semana Nacional de Conciliação, que é realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde 2006 e neste ano será de 7 a 14 de novembro. No ano passado, as duas justiças realizaram quase 110 mil audiências e cerca de 50 mil acordos, que totalizaram R$ 748 milhões.

No Acre, os juízes não aderiram à paralisação. De acordo com a assessoria da Justiça Federal, os magistrados continuaram fazendo os atendimentos normais. Na Justiça do Trabalho, as audiências foram realizadas regularmente.

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