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‘Operação Cumprindo a Lei 4’ fiscaliza pirangueiros na Capital

Pessoas que realizam transporte clandestino foram surpreendidas na manhã desta segunda-feira, 26, pela ‘Operação Cumprindo a Lei 4’. A operação, realizada pelo Ministério Público do Acre (MPE/AC), Polícia Militar, Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e a Superintendência Municipal de Trânsito e Transportes (Rbtrans), durará até sexta-feira (30) e tem como objetivo inibir o transporte irregular.

A operação foi iniciada pelo Segundo Distrito da Capital, perto da Corrente. De acordo com o major Denilson, responsável pela fiscalização, as equipes estão posicionadas em locais estratégicos.

“Essa é uma tarefa da operação. Todos os dias estaremos atuando nas regionais de Rio Branco. Temos um acordo com taxistas e mototaxistas para que eles ocupem alguns pontos em espaços da cidade justamente para que os irregulares não estejam nestes locais. Começamos com a parte ostensiva, mas também há 7 carros descaracterizados em pontos estratégicos, atuando para flagrar essas pessoas e conduzi-las para a delegacia ou para o pátio do Detran”.

Logo no início a fiscalização fez a apreensão de vários veículos. “É um transporte em que os donos dos veículos não pagam os impostos, prejudicando aqueles que pagam. Eles não estão organizados nos padrões que devem ter, cumprindo as regras e não têm cadastro, ou seja, não sabemos a origem dessas pessoas. Ontem pegamos alguém que não possuía carteira de habilitação e fazia o transporte clandestino. Conduzimos 10 veículos ao Detran”.

O Ministério Público está atuando para dar respaldo ao cidadão e aos órgãos que compõem o sistema de Segurança Pública, afirmou o cel. Romário Célio, da assessoria militar do MPE. “A preocupação do Ministério Púbico é com as questões de segurança. O entendimento firmado é de que o transporte clandestino atenta contra a segurança do cidadão, que não sabe quem o está transportando. Temos os legalizados, que passaram por todo um processo, investigação social na vida de cada um. Estes sim são preparados. Não sabemos se o clandestino é uma pessoa de bem, integrado à sociedade. A mídia tem veiculado constantemente assaltos praticados por pessoas que estão pilotando motos. Quem nos garante que uma delas também não faça o transporte clandestino?”.

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