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PIB do Acre teve crescimento de mais de 60% entre 2002 e 2010

 De 2002 para 2010 o Acre teve um salto de desenvolvimento em todos os seus setores socio econômicos. A maior prova disso é constatada nos dados divulgados ontem (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, o Acre teve um dos cinco maiores crescimentos proporcionais do país no volume do seu PIB (Produto Interno Bruto) no intervalo destes 8 anos. De 2002 para o ano retrasado, o PIB local elevou-se em 61,6%.  

 Apenas Tocantins (com uma elevação de 74,2%) e Rondônia (com alta de 63,9%), tiveram um desempenho melhor nos crescimentos de seus PIBs. Inclusive, pelo fato de os três estados que mais ascenderam seu PIB serem ‘vizinhos’, o Norte foi a região que, consequentemente, mais subiu o seu PIB no período: 53,2% (a que menos cresceu foi o Sul, com 29,5%). Por outro lado, os Estados que menos progrediram, de acordo com as estatísticas do IBGE, foram: Rio Grande Sul (24,3%); Rio de Janeiro (25,6%); e Santa Catarina (30,1%).

 Se comparado com a média nacional (37,1%), o crescimento do PIB do Acre entre 2002 a 2010 teve 24,4 pontos percentuais de superioridade. Isto é, cresceu num ritmo 1,6 vezes acima.
No crescimento anual, de 2009 para 2010, o Acre também aparece – e bem – na lista dos melhores desempenhos. O Estado é o 5º colocado, com um percentual de 10,9% de alta. O 1º lugar ficou com Tocantins (14,2%), o 2º com Espírito Santo (13,8%), o 3º com Rondônia (12,6%) e Mato Grosso do Sul (11%) foi o 4º na lista. Em todo o país, a expansão anual do PIB foi de 7,5%, ou seja, 3,4 pontos percentuais abaixo do ritmo de ascensão do PIB acreano. Na região Norte, o aumento do PIB foi de 9,9%, o que equivale a 1 ponto percentual de inferioridade em relação ao do Acre.

 Apesar do crescimento notório, ainda falta muito para o Acre atingir uma representação nacional mais significativa. Conforme o IBGE, o PIB do Acre equivale a apenas 0,2% do PIB nacional (em outras palavras, as riquezas geradas no Brasil são 200 vezes maiores do que as geradas no Acre). Só o Amapá (0,2%) e Roraima (0,2%) têm representações menores do que a acreana. O estado com a maior fatia do PIB nacional é São Paulo, com 33,1% (quase um terço). Na sequência, vêm Rio de Janeiro (10,8%), Minas Gerais (9,3%), Rio Grande do Sul (6,7%) e Paraná (5,8%).    

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