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Servidores em greve vão a Brasília buscar audiência com o CNJ

Greve tj - F.Alexandre NoronhaHá mais de 1 mês em greve, nenhuma possível negociação foi prevista com os servidores do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC). A categoria reivindica a aprovação do Plano de Cargo, Carreiras e Remuneração (PCCR). Um plano modificado foi apresentado pelo pleno do Tribunal, mas os servidores não aceitaram.

De acordo com o diretor financeiro do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Acre (Sinspjac), Isaac Ronaltti, a categoria buscará apoio no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Estamos nos reunindo com outras organizações. Continuamos tentando entrar em uma linha de negociação com a Presidência do TJ. Semana passada houve uma reunião entre os desembargadores, só que as propostas são muito supérfluas. Eles querem a troca injusta de suspender o movimento grevista a troco de montar 2 comissões para discutir um projeto aprovado. Se eles anularem o projeto, voltaremos a discutir. Um grupo de servidores se deslocará até Brasília para solicitar uma audiência pública com CNJ. O nosso plano foi modificado. Eles deixaram a estrutura, mas os benefícios foram retirados e situações inseridas tocam com referenciais o salário base inicial e desconsideram todos os anos de trabalho dos servidores antigos, na medida em que colocam todos no mesmo nível da tabela”.

Os servidores prometem radicalizar o movimento. “Estamos aguardando uma decisão por parte de um peticionamento eletrônico que fizemos ao CNJ e nesta semana vamos começar um processo de ‘milícia’ jurídica, reunindo todos os pontos relacionados ao TJ Questões das mais variadas. Vamos peticionar em grupo ao conselho. Hoje, a administração pública não tem que ser simplesmente só honesta, mas eficiente também. Em todas as situações o que o Tribunal menos demonstra é eficiência na produção”, explicou Isaac.

O diretor financeiro disse que a greve irá parar quando o plano atual for anulado. “De maneira geral, em torno de 60% da capacidade do TJ/AC foi afetada, embora eles digam que está tudo normal. Quando estão peticionando e respondendo ao CNJ, dão a entender que não foi afetado, porque seria interessante para eles decretarem a greve legal. Cerca de 70% da Semana de Conciliação também foi atingida. Se anularem as decisões que foram feitas a portas fechadas, a greve será suspensa e voltaremos a discutir os pontos base que foram alterados e que estão afetando a vida dos servidores”.

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