A vereadora Ariane Cadaxo (PC do B) se mostrou indignada com mais uma negativa da Eletroacre em implantar o Projeto Reciclar em Rio Branco. Segundo ela, a empresa alega as mesmas dificuldades de logística que já apontou antes, e que mesmo antes já teria sido deixado claro que não seriam de responsabilidade dela resolver, mas sim do poder público estadual e municipal, parceiros no processo.
“Todos os pontos alegados são facilmente derrubados. Não é a primeira vez que a Eletroacre envia ofício dificultando a implantação do projeto”, explica a vereadora, ao garantir que tais alegações não têm respaldo algum. “As justificativas não têm nexo, já que a logística ficaria por conta da prefeitura e de parceiros como o Catar, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e governo do Estado. Acho que o material que enviei não foi lido”, acrescenta.
O projeto ao qual Ariane Cadaxo se refere é o que propõe a troca de lixo reciclável por desconto na tarifa de energia elétrica na capital. Além do benefício financeiro para a população de baixa renda, a proposta agregará outros benefícios, como a preservação do meio ambiente, a formação de uma consciência maior de responsabilidade ambiental coletiva e estimulo a limpeza da cidade, rios e igarapés. “Os benefícios são superiores às dificuldades impostas pela empresa”, acentua a vereadora.
O ofício enviado pela Eletroacre aponta como um dos entraves à distância da Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre), localizada no quilômetro 22 da BR-364, o que segundo ela, oneraria o transporte. No entanto, Ariane lembra que a empresa não terá que se preocupar com o transporte porque esse não será de responsabilidade dela.
A empresa também aponta a dificuldade de destinação de outros resíduos sólidos que o município atualmente não recicla, mas a vereadora diz que tal fator também é de responsabilidade da prefeitura, e não dela. “Não cabe à Eletroacre o transporte ou a destinação do material. Como já ficou claro, a empresa não terá que se preocupar com a logística”. (Assessoria)