Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Marcus se reúne com vereadores da situação e dirigentes partidários

Os dez vereadores da situação eleitos no dia sete de outubro, se reuniram ontem com o prefeito eleito Marcus Alexandre, para tratar de assuntos como o orçamento disponível para o próximo ano, o perigo da enchente do Rio Acre, liderança do prefeito e eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal. Marcus Alexandre anunciou que na próxima semana também vai se reunir com os sete vereadores da oposição.
Vereadores da base em reunião com comPref eleito Marcus
Por enquanto Marcus  evita falar em nomes para ocupar a liderança do prefeito na Câmara, função hoje exercida pelo vereador Gabriel Forneck (PT), bem como para a presidência da Câmara. Afirma que a exemplo dos nomes dos secretários municipais, os nomes que terão apoio dele para os cargos, só serão divulgados no dia 18 de dezembro, quando a transição será concluída.

 O vereador Gabriel Forneck diz que a reunião com os novos colegas, ainda durante a transição, é uma forma de eles irem se adaptando aos trâmites e interagir com o prefeito eleito. Forneck diz que se for convidado vai aceitar a missão de continuar na liderança do prefeito na casa. Mas como o PT já administra a prefeitura é provável que a mesa seja presidida por membros do PSB ou PSDC. O vereador Artêmio (PSDC), disse que se for convidado pelo partido, terá orgulho em presidir a Câmara, onde trabalha há 20 anos. O PSDC elegeu Artêmio e Graça da Baixada.

PEN, PDT e PTB
Além dos vereadores da situação, Marcus Alexandre, também se reuniu ontem com dirigentes do PEN, PDT e PTB. Ele explicou que os nove partidos que se coligaram  com o PT no primeiro turno, bem como os três partidos que apoiaram a candidatura no segundo turno, farão parte de sua administração e  pediu que  cada um  indique uma pessoa, para participar da transição.
O deputado Astério Moreira, presidente do PEN, espera que o partido, que ajudou a eleger Marcus, tenha participação na prefeitura da Capital, mas diz que isso é uma decisão do prefeito e que não haverá pressões. “Os sete deputados do PEN se empenharam em eleger Marcus e temos bons quadros que poderão compor a equipe”.
Chicão Brígido (PTB), que apoiou Antônia Lúcia no primeiro turno, diz que não apoiou a oposição e sim “uma terceira via por isso se sente à vontade para fazer parte da transição e da administração petista”. Thiago Almeida, vice-presidente do PDT, que estava com Bocalom no primeiro turno e voltou para a Frente no segundo, diz que o partido está na Frente Popular há dez anos e ficou na oposição apenas dois meses, por isso, o partido vai participar com orgulho da administração de Marcus. “Vimos que realmente a Frente tem os melhores projetos, por isso o PDT voltou e ajudamos Marcus no segundo turno”, explica Thiago.     

Orçamento da prefeitura de Rio Branco para 2013 é de R$ 580 milhões

Sandra Assunção
Marcus Alexandre terá R$ 580 milhões para investir em Rio Branco no próximo ano. Este é o valor do Orçamento da Capital para 2013, que chegou à Câmara ontem e deverá ser votado até o dia 27 de dezembro. O valor é  dez por cento maior do que o prefeito Raimundo Angelim, teve para este ano.

Deste total, a Câmara Municipal, vai ficar com R$ 16 milhões, que correspondem a cinco por cento das receitas da prefeitura. Como o número de vereadores da Capital, passou de 14 para 17, as verbas de gabinete e indenizatória serão reduzidas, mas os salários vão aumentar. Segundo o presidente da Câmara, Juracy Nogueira, a verba de gabinete, atualmente de R$ 20 mil  terá redução de 65 por cento e a verba indenizatória, no valor de R$ 15 mil, sofrerá diminuição de 40 por cento.

Já os salários dos vereadores, hoje de R$ 4.300 líquidos, deverão  ser reajustados, podendo chegar a  R$ 10 mil líquidos, sendo R$ 12 mil brutos. A constituição prevê que os vereadores podem ganhar até 60 por cento dos valor pago ao  deputados estaduais.

O salário de Marcus Alexandre, também deverá ser reajustado com relação ao que ganha Angelim. O salário do prefeito poderá passar dos atuais R$ 16.300 para mais de R$ 20 mil. Com o efeito cascata os salários do vice prefeito e secretários municipais, também vão ser reajustados. Segundo Juracy Nogueira, os novos valores só serão definidos no final de dezembro, quando for votado o Orçamento Anual.       
Juracy explica que foi contra o aumento do número de vereadores porque  não há necessidade de Rio Branco ter mais de 14 ve-readores, o que só aumenta os gastos do município. Ele explica ainda que sabia que haveria redução nas verbas pagas. “Nós já tivermos 9 vereadores, depois passou para 18, baixou de novo para 14 e agora serão 17. E o povo, com certeza, não sentiu nenhuma diferença na aprovação de projetos ou na fiscalização de obras do executivo”, relata o presidente.     

Sair da versão mobile