A oposição, que atualmente tem a segunda vice-presidência e a quarta secretaria, quer ficar com a vice-presidência da mesa diretora da Aleac. Segundo o deputado major Rocha (PSDB), é hora de a oposição ter cargos que realmente tenham importância na mesa, diz ele se referindo aos cargos de presidente, vice e primeiro secretário. “Os três que, de fato, comandam a Casa”, relata Rocha. O tucano acaba de chegar da Bahia, onde, junto com o presidente Élson Santiago (PEN), conheceu a Assembleia Legislativa daquele Estado, composta por 63 deputados.
Rocha conta que na Bahia, governada pelo petista Jaques Vagner, a oposição tem 12 deputados, mas ocupa a vice-presidência com o deputado Leur Lomanto (PMDB). O presidente, Marcelo Nilo (PDT), e o primeiro secretário, J. Carlos (PT), são da base de Vagner. O deputado tucano acredita que a assembleia acreana poderia adotar este mesmo modelo de gestão. “A oposição tem um quarto de deputados (6 dos 24) e está apta a ocupar a vice-presidência da Aleac”.
Atualmente a vice-presidência é ocupada pelo deputado Hélder Paiva (PEN). Mas se Élson Santiago, do mesmo partido, for o apontado pela direção do partido para disputar a reeleição (o que já está quase definido), o PEN deve abrir mão da vice-presidência. A primeira secretaria deve continuar com o petista Ney Amorim.
O deputado diz que a oposição está aberta para conversas com todos os pretensos candidatos a presidente da Casa e não descarta ainda a possibilidade do bloco oposicionista lançar um nome para disputar a presidência da Aleac. Tudo, segundo Rocha, será decidido aos 45 minutos do segundo tempo.
“A única coisa certa até agora é que a oposição vai votar em bloco, seja para quem for. O que queremos é um Poder Legislativo forte e independente”, conclui, lembrando que na Bahia pôde observar que a gestão administrativa da Assembleia é moderna e a sede é bonita e funcional.