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Graça divina

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
01/12/2012 - 03:54
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Consultando, sobre a maldade do coração humano,  no  livro O Livre Arbítrio de Sto. Agostinho, publicado no Brasil em 1995 pela Editora Paulus,  deparei-me  com a seguinte assertiva:  sendo este mundo regido por seres racionais, alguém pergunta: como explicar a exagerada maldade humana nele existente? Aparentemente tanta injustiça  não tem significação nem propósito. Por que sofrem os inocentes? Como podemos explicar a presença dos males morais e físicos, realmente aterradores? Sendo o mundo a criação de Deus, interrogam os cristãos com perplexidade, qual é a origem e a significação do germe da ira e de todo o enredo da insensatez humana, do interesse próprio e da crueldade, que fazem com que o mal se torne um fato tão terrível e universal na experiência humana?

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Sem querer desmerecer os argumentos advindos do conhecimento empírico, a questão da maldade humana vista à luz das Sagradas Escrituras, asseverando ser  Deus a própria expressão do amor, o mal e a maldade dos homens, não pode vir  d,Ele, não pode resultar senão de uma desordem  moral na criatura. Por outro lado, a existência do mal físico deriva necessariamente de uma condição decaída do homem, se bem que, como diz Santo Agostinho, o mal moral é ou pecado ou a consequência do pecado. É, pois essa maldade humana,  chamada de pecado, a causa das doenças, dos sofrimentos humanos, dos tormentos do espírito e por fim  a morte física.

Essa argumentação é perfeitamente necessária e concludente, uma vez que os males que efetivamente escravizam a humanidade  ultrapassam realmente o que é compatível com uma natureza íntegra, como a que Deus deve ter criado. A natureza na sua totalidade (physis) apesar das enchentes, das secas, dos terremotos e das tempestades “Sandy” é um bem para a raça humana. Anselmo, por exemplo, via na natureza uma imensa bondade de quem a criou. A maldade humana, portanto, é o oposto da bondade observada a partir da própria natureza. Ainda, por uma prova deste gênero, não se pode senão chegar a conjeturar que o mal provém de uma  espécie de tara, que pesa sobre todos os homens.

Metaforicamente, em sua representação mais célebre sobre a “Cidade Terrena” e a “Cidade Divina” Agostinho diz que o mal é o amor a si mesmo (soberba e egoísmo), o bem maior é Deus. Isso vale para todos os homens na condição de indivíduos. Egoístas, vivendo para si mesmos, desprezam a Deus e, por desprezarem   Deus, estão destinados à eterna danação ou maldade. Deste modo, a partir da queda do primeiro homem e do primeiro homicídio; de lá até o presente momento a humanidade vive a representação de Caim (o mal) e Abel  (o bem).

Separada de Deus, a humanidade ficou num  estado de sofrimento e de vergonha. Como resultado da primeira transgressão, o ser humano perdeu sua liberdade, mas não seu livre-arbítrio. A título de punição divina, ele foi lançado para uma condição ou um estado corrompido conhecido como culpa original, perdendo sua capaciadade de buscar por si mesmo as coisas de Deus. Isso resultou na dependência absoluta do ser humano de uma obra de Graça Divina  em sua alma, para poder caminhar em direção a Deus. O ser humano caído está escravizado ao pecado. Ele não tem capacidade de escolher uma vontade livre de coerção, mas agora está livre apenas para pecar, porque seus desejos se inclinam para o pecado e o des-viam de Deus. A  razão, abandonada às suas próprias luzes, não nos permitirá ir muito longe. Faz-se necessário uma providência, ou melhor: uma Graça Divina!

A realidade atual, sem ser camuflada, olhada de frente, seja ela política, social ou econômica é desalentadora e indesculpável em relação às normas jurídicas , morais e espirituais. Por extensão, é uma realidade cruel e desumana, em todos os seus aspectos. Hoje, mais do que ontem, a maldade humana, na terra, se multiplica sob diversas facetas, teorias e sistemas perversos. Neste contexto espantoso, o ser  humano, segundo Agostinho está “incapacitado de não pecar”. O homem só se livrará dessa “incapacidade de não pecar” através da Graça Divina, conclui o Bispo de Hipona.

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