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Acre tem representatividade de 0,47% no mercado brasileiro de fitness e academias

Cuidar da saúde e da estética corporal tem se tornado uma meta cada vez maior nos objetivos de vida dos brasileiros. Esta busca pelo corpo perfeito e saudável não tem sido diferente para o acreano. Uma pesquisa pontual feita pela empresa de banco de dados Central Mailing List revelou que o Acre tem uma expressividade de 0,47% no total de acade-mias, espaços saudáveis e ginásios. Parece pouco. Mas, se considerado os índices de representatividade do Acre no cenário nacional em muitos outros pontos, inclusive social, a participação do Estado no mercado fitness não é assim tão pequena.

Em números, o estudo de marketing econômico indica que o Acre tem, atualmente, em torno de 126 estabelecimentos comerciais que atuam diretamente com esta área de ginástica. Em todo o país, há 26.700 empreendimentos para exercícios físicos elaborados (211 vezes o valor do Acre). Isso faz com que o Brasil desponte como o 2º colocado no ranking de países com academias, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Este bom resultado se deve ao boom de 29,88% (2.737) no crescimento de academias que o país teve entre os anos de 2009 a 2011. O Acre segue esta tendência de alta, mas ainda um pouco de longe, com apenas 14% de alta nos últimos 2 anos e meio.

A pesquisa revela, também, que o Acre segue um ritmo de crescimento no mercado fitness semelhante ao da Região Norte, que, dentre as regiões brasileiras, é a que menos tem investido no setor por ainda não ter descoberto o seu potencial. Além disso, a população local (do Norte) ainda prioriza outras demandas mercadológicas um pouco distantes destas que trabalham com o sonho do ‘corpo perfeito’.

Só que o despertar da região para o setor deve acontecer, e sem demoras. Segundo a pesquisa, a procura em todo o país por academias gera competição no mercado de trabalho. Isso acarreta em um desenvolvimento rápido no setor, oferecendo, assim, oportunidades para empresá-rios de grandes redes e também para empreendedores individuais e micro e pequenas empresas. E na expansão de mercado, as empresas que vão se tornando ‘grandes’ vão criando redes com sucursais em pontos mais afastados dos grandes centros urbanos, como as cidades carentes deste serviço da região Norte.

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