Apesar de o governo e as companhias aéreas assegurarem que o preço da passagem caiu na última década, a realidade para o brasileiro da nova classe média, que economiza para viajar, tem sido outra. Dadas a recente concentração do mercado e a redução do número de assentos disponíveis, a oferta de passagens promocionais é cada vez menor e, não à toa, o transporte aéreo tem sido um dos vilões da inflação dos últimos meses.
Daqui para frente, o brasileiro não vai mais encontrar bilhetes a preços populares. Enquanto isso, a qualidade do serviço tende a cair no mesmo ritmo em que os lanchinhos passam a ser cobrados. O desconforto já é nítido, devido ao aumento do número de fileiras nas cabines. E, alguns aviões, uma pessoa de apenas 1,56m já encosta o joelho na poltrona da frente. (Correio Braziliense)