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Pólos Geraldo Fleming e Hélio Pimenta ganham Arca das Letras

Prefeitura angelimO prefeito Raimundo Angelim entregou nesta quarta-feira, 12, duas bibliotecas do programa Arca das Letras para os moradores dos pólos agroflorestais Geraldo Fleming e Hélio Pimenta. O Arca das Letras é desenvolvido pela Prefeitura de Rio Branco em  parceria  com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. O  termo de cooperação técnica e financeira para  ampliação do programa foi assinado em 2011 e sua coordenação está a cargo de Paulo Sergio Braña, que é também diretor da Central de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa).  

O termo envolve outros parceiros como o Sistema Federação das Indústrias Estado do Acre (Fieac), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional do Acre e Centro de Tecnologia da Madeira e Mobiliário,  Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Sindicato da Indústria de Móveis do Estado (Sindmóveis). Diogo Selhorst, superintendente do Ibama, esteve presente no ato ocorrido na sede da Associação de Moradores e Produtores Rurais do Pólo Geraldo Fleming, e agradeceu pela iniciativa do prefeito Angelim, tida por ele como “algo fundamental” para o desenvolvimento da comunidade.  E anunciou que o Ibama seguirá contribuindo, desta vez doando cartilhas e materiais informativos sobre questões ambientais.

O convênio possibilitou a construção, com design criado em Rio Branco, de  80 arcas, bibliotecas rurais para às comunidades da zona rural. Esse é um projeto voltado para incentivar a leitura nos lugares mais longínquos. A arca está voltada para todo tipos de leitores: crianças, jovens, adultos e idosos, com acervos infantis e de caráter acadêmicos e científico.

O programa Arca das letras foi criado em 2003 pelo MDA e parceiros das esferas governamentais e não-governamentais, movimentos sociais, sindicatos ligados a trabalhadores rurais, pessoas e grupos urbanos e rurais que apoiam o incentivo à leitura no Brasil. O objetivo é incentivar a leitura no meio rural, por meio de distribuição de acervos adequados às diversas realidades. O programa atende as famílias de agricultores, assentados da reforma agrária, pescadores, quilombolas, indígenas e populações ribeirinhas.

A prefeitura do município de Rio Branco em parceria com Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansuor e o Centro de Tecnologia da Madeira e do Mobiliário  produziram e já iniciaram a entrega  pelo MDA, 80 Arcas das Letras para serem doadas à comunidades rurais, a fim de suprir a carência de informações e novos conhecimentos   das pessoas que estão excluídas de novos aprendizados no município de Rio Branco.
 Todas as gerações são convidadas à leitura

O menino Lucas, de 11 anos, e o aposentado Antonio Carlos, 64, tem em comum algo mais que o fato de ambos morarem no Pólo Geraldo Fleming. Os dois gostam muito de ler e ficaram muito curiosos com a arca. Durante o tempo em que a biblioteca ficou exposta aos moradores, os dois não pararam de ler as revistas e livros.

E é grande o acervo: cada kit é constituído de 200 exemplares (livros, revistas, cartilhas e informativos) ficando responsável pela distribuição e acompanhamento o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a Prefeitura de Rio Branco, fica responsável por conseguir a madeira e liberar R$ 20.000 para confecção das Bibliotecas além de selecionar as comunidades que irão receber essas bibliotecas rurais. A Fieac foi a   responsável pelo design e distribuição do protótipo das arcas e o acompanhamento da produção.Cada Arca custará cerca de R$ 632,92 e a madeira usada na construção é Garapeira e Maracatiara. Serão usados 8,317 metros cúbicos de Garapeira e 13,78 metros cúbico de Maracatiara ao todo serão usados 22,097 para cada uma. (Ascom PMRB)

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