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Segundo Linhão vai reduzir as interrupções de horas na energia

TorrreeeA Eletronorte e Eletrobras Distribuição Acre começaram, há 1 semana, as obras de interligação da 2ª linha de transmissão Porto Velho/Rio Branco, que entrará em plena operação a partir de janeiro de 2013. Durante 6 horas, Rio Branco e alguns municípios ficaram sem energia elétrica. Com cerca de 487 Km de extensão, o empreendimento servirá para reforçar o fornecimento de energia na região, possibilitando melhorias na qualidade do serviço à população.

Segundo Ricardo Xavier, assistente do diretor de operação da Eletrobras/AC, a concessionária irá fazer apenas a distribuição de energia. “Estamos construindo uma subestação no 2º Distrito, ao lado da UPA, e ampliamos as subestações São Francisco e Tangará, além dos serviços de construção de rede. A obra da 2ª linha de transmissão é de responsabilidade da Eletronorte. A Eletrobras faz apenas a distribuição da energia”.

Várias mudanças irão ocorrer com a 2ª linha. “A partir de agora, não iremos depender de apenas uma única fonte. Iremos ter 2 fontes de atendimento para todo o Estado. Toda linha funciona ininterruptamente, só que existem paradas para a manutenção e outras coisas. Quando há 2 linhas, uma para e a outra continua distribuindo energia. As nossas subestações são dessa maneira, só que a linha que vem interligar e traz energia é uma só”, explicou o assistente.

O 2º circuito é um sistema de contingência que funciona como um ‘linhão’ reserva, que é acionado automaticamente em caso de falha do primeiro circuito, afirmou Ricardo. Com a 2ª linha, irá melhorar a estabilidade do sistema e suas contingências. As linhas irão funcionar em paralelo. Se uma estiver fora, a outra assumirá automaticamente, sem ter nenhuma percepção. A qualidade do serviço irá mudar bastante. As linhas têm capacidade de atender tranquilamente todo o Estado. Não terá nenhuma diferença”.

Haverá a diminuição das interrupções no fornecimento de energia, aumento da confiabilidade do sistema, além de ser um reforço no atendimento à demanda de energia no Estado, mas não há possibilidades dos apagões não acontecerem mais. “Ao fim, os apagões nunca irão chegar. Estamos em um Estado que é a ponta no sistema. Não tem como não acontecer mais ‘blecautes’. É impossível. O que não irá mais acontecer são aquelas interrupções de 4h, 5h que ocorriam. Vai melhorar, nesse sentido, isso vai diminuir bastante. Encerrar nunca. Há problemas como este em todo o Brasil”, finalizou Ricardo.

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