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Ação de Marcelo Jucá foi decisiva para reconhecimento de Libras como meio de comunicação na Prefeitura de Rio Branco

 O trabalho do vereador Marcelo Jucá tem sido fundamental para a inclusão das pessoas com deficiência em Rio Branco. É dele, por exemplo, a iniciativa de fazer com que ocorresse o  reconhecimento oficial  da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) como mais um meio de comunicação no município de Rio Branco. Jucá apresentou e aprovou uma lei que, após estudos, concluiu-se que extrapolava os limites de competência da Prefeitura. Em comum acordo com o vereador e as organizações que representam os surdos na capital, o Executivo Municipal apresentou e aprovou uma nova lei, que foi sancionada nesta quarta-feira, 26, pelo prefeito Raimundo Angelim. “Todos tem direito à educação. E todos, nessa lei, tem reconhecidas suas capacidades”, afirmou o secretário de Educação e vice-prefeito eleito, Marcio Batista.

 O ato de sanção da lei ocorreu na sala de reuniões da Prefeitura de Rio Branco e contou com a presença de ativista e  educadores especialistas no atendimento aos surdos e pessoas com deficiência; do secretário de Educação do município,  Marcio Batista; Rosália Oliveira, presidente da Associação dos Surdos do Acre; usuários do Centro de Apoio ao Surdo (CAS), além de autoridades ligadas à área, como a secretária de Assistência Social e futura Chefe de Gabinete de Marcus Alexandre, o prefeito eleito, Estefânia Pontes.  

“O importante é sonhar. A utopia de acreditar num mundo melhor é o que alimenta a esperança”, disse o prefeito. Os discursos contaram com tradução simultânea de Cris Nogueira, presidente da Associação dos Intérpretes de Libras do Acre, que aproveitou para agradecer a todos pela mobilização em favor das pessoas com deficiência auditiva.

 A Libras, de acordo com a organização oficial do idioma,  tem sua origem na Língua de Sinais Francesa. As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.  Pela lei assinada por Angelim, todos os órgãos da administração direta e indireta devem, a partir de agora, dotar-se de atendimento específico ao surdo; manter sinalização para esse público e promover a formação de servidores para fazer o atendimento a essas pessoas.   “Esta lei é fundamental para estas pessoas”, concluiu Marcelo Jucá, vereador reeleito.

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