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Cidade do Povo: 6,6 mil moradias estarão em execução este ano

O maior programa habitacional do Governo do Estado, a Cidade do Povo, segue com os trabalhos na área onde serão construídas as unidades habitacionais mesmo no período de chuvas. Em reunião nesta segunda-feira, 28, com o governador Tião Viana e o vice-governador César Messias, o secretário de Obras do Estado, Wol-venar Camargo, informou que ainda este ano aproximadamente 6,6 mil moradias estarão em processo de execução.

Wolvenar Camargo explica que destas moradias 3.348 unidades foram liberadas pelo Ministério das Cidades. De acordo com ele, estas moradias estão em processo de infraestrutura estão bem adiantadas.

“As empresas responsáveis por essas unidades já estão entrando com solicitações junto à Caixa e ao Banco do Brasil para contratar a construção. As obras começarão até o dia 15 de março”, frisou Camargo.

Na última semana o governador Tião Viana esteve em Brasília e conseguiu que fossem liberadas outras 3.300 unidades. “Essas serão unidades com subsídio total. São casas com custo zero para os beneficiários. Essas moradias serão construídas para retirar famílias que vivem em área de risco, como as áreas mais baixas da cidade e que alagam anualmente. Destas moradias nós iniciamos todo o processo de contratação da infraestrutura”, detalhou Wolvenar Camargo.

Até agosto a Secretaria de Obras do Estado estima que as empresas responsáveis pela construção das moradias com subsídio zero tenham entrada com a solicitação junto a Caixa Econômica e Banco do Brasil.

“Estamos falando de mais de 6.600 moradias que estarão em execução, na Cidade do Povo, ainda este ano. Isso tudo faz parte de um trabalho integrado do Governo do Estado e com apoio de instituições como a Federação das Indústrias, Caixa, Banco do Brasil, entre outras”, completou Camargo.

Além das moradias destacadas pelo secretário Wolvenar Camargo, do tipo 1 (que atendem famí-lias com renda de zero a três salários mínimos), o governo já tem assegurado também outras 2 mil moradias do tipo 2 (que atendem famílias de três a seis salários mínimos) e 600 unidades do tipo 3 (que atendem famílias de seis a 10 salários mínimos).

O secretário de Habitação, Aurélio Cruz, adiantou que o governo está construindo um Cadastro Habitacional Permanente de famílias que estão dentro dos critérios do programa. “Neste cadastro estão as famílias que têm renda mensal familiar de até R$ 1.600 e as famílias que estejam em áreas de risco”, disse Aurélio Cruz.

Estimulo à indústria e serviços da construção civil
O presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), Carlos Sasai, classifica o projeto da Cidade do Povo como ambicioso que vai realmente fazer a diferença no desenvolvimento do Estado.

Sasai frisa que com o projeto beneficia não apenas a construção civil, mas estimula também os que ofertam a matéria-prima para as empresas do setor da construção.

O presidente da Fieac acrescenta que a obra traz grande impacto para a economia acreana, que pode ser mensurado pelo volume de empregos que ela vai gerar ao longo da execução do projeto. Além da oportunidade para as empresas industriais que, tomando a frente deste projeto, otimizarão os recursos investidos, sendo, por sua vez, reinvestidos e circularão internamente por um tempo muito superior do que em projetos anteriores.

Expectativa na geração de 15 mil empregos diretos
O secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, enfatiza que a obra vai exigir a multiplicação na produção na área de serviços, a multiplicação na capacidade técnica instalada em toda a cadeia da indústria da construção civil e milhares de postos de trabalho.

“Calcula-se que no pico das obras [durante o período de verão amazônico] nós vamos precisar de aproximadamente 15 mil trabalhadores diretamente nos canteiros de obras. Então, nós vamos ter que ter uma capacidade de mobilização enorme”, comunicou o secretário.

Edvaldo Magalhães disse ainda que a Secretaria de Indústria e Comércio está incentivando as empresas que fornecem insumos e serviços da cadeia da indústria e construção civil para modernizar seus equipamentos, aumentem a capacidade produtiva para que assim, consigam atender a demanda da Cidade do Povo.

Infraestrutura para atender população
A Cidade do Povo terá infraestrutura capaz de atender as cerca de 60 mil pessoas que serão moradoras do local. Serão unidades de saúdes, postos policiais, unidades de prestação de serviços, creches, mercados, pontos de ônibus, escolas, entre outros.

Na última semana o governador Tião Viana esteve em Brasília e durante reuniões em ministérios Tião conseguiu assegurar mais 17 escolas para a Cidade do Povo. Serão escolas para atender toda a comunidade que vai morar nas unidades habitacionais. (Nayanne Santana / Agência Acre)

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