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Consumidores desaprovam o aumento no preço da gasolina

 O Sindicato dos Proprietários de Combustíveis do Estado do Acre anunciou ontem, por meio de sua assessoria, que os postos do Acre ainda não praticam o novo aumento de R$ 0,13 nas bombas.

 Segundo o Sindicato dos Combutíveis, é possível que o novo reajuste “passe a valer amanhã ou daqui a um mês, dependendo da compra de novas notas”.  

 O valor da gasolina será de 4,67% nas bombas. Isso ocorre para compensar as perdas que a Petrobras estava tendo em função da alta dos preços do petróleo no mercado internacional. Quem não gostou da decisão foi o consumidor, que irá mexer no bolso para abastecer.

 De acordo com o taxista Edivan Soares, o aumento irá refletir também em outros produtos.

“A gasolina quando aumenta afeta tudo. O cara que planta um cheiro-verde em uma horta, por exemplo, ele quer aumentar o preço dele também. Eu não tiro a razão dele, porque o Governo Federal diminuiu a energia, mas aumentou o combustível. Se o salário mínimo aumenta, a cesta básica também tem o valor maior. As pessoas não veem a realidade. Tivemos um aumento tarifário nos últimos dias e somando com o preço da gasolina, complicou bastante. Isso é um transtorno e ficamos numa pior”.

 O mototaxista Alcides Rodrigues afirmou que deverá perder clientes. “Influenciou muito o preço da gasolina. Gastamos muito combustível diariamente e com esse aumento, o preços das nossas corridas também crescem. Os clientes reclamam muito, às vezes perdemos a corrida e fazendo o preço mais baixo, não temos lucro. Além disso, o preço das peças e do óleo cresceu também”.

 Ribamar de Souza, 67 anos, ressaltou que a população se prejudica bastante. “Todo o aumento, seja qual for, prejudica. Pode aumentar gasolina, salário mínimo, que todos os produtos aumentam, não temos para onde correr. E quem sofre com isso é a população, que já não tem uma renda muito grande. Desse jeito fica complicado”.

 Nos supermercados – Os produtos nos supermercados também podem subir, já que são abastecidos por fábricas de fora do Estado. Mas Daniel Ribeiro, gerente do Gonçalves, afirma que no supermercado os preços continuarão mantidos.
“Como a indústria manda os produtos para a loja de Porto Velho e de lá eles nos encaminham, os preços dos produtos não irão ter acréscimo. Não vai nos atingir e a população pode ficar tranquila. Se viesse diretamente da indústria, o preço poderia aumentar. Inclusive estamos baixando os preços de 2 mil itens”, concluiu.

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