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Defesa Civil e Semcas intensificam ação de proteção e acolhimento de famílias das áreas de risco na Capital

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil intensificou o monitoramento das áreas de risco geológico, que podem sofrer movimentação de solo, e de alagação, ameaçadas pela cheia do Rio Acre ou pelas enxurradas decorrentes das fortes chuvas em Rio Branco. Diariamente, os técnicos vistoriam zonas de risco de deslizamentos e de alagação, como os bairros da Base, Preventório, Dom Giocondo, Favelinha  e Vila Nova, além de áreas alagadiças por enxurrada, como a “Sapolândia”, localidade perto do Distrito Industrial.

Na questão geológica, todos os dias são avaliadas as fissuras no solo. Casas ameaçadas são interditadas e as famílias removidas pela Defesa Civil. Famílias que não tem alternativa de moradia são acolhidas pela Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (Semcas) a partir do laudo da Defesa Civil e do diagnóstico socioeconômico produzido pelos assistentes sociais.   Desde 2008, 86 famílias já foram removidas das zonas de desmoronamento.

Aos moradores de regiões que podem ser atingidas pelas enxurradas, a Defesa Civil recomenda que saiam de casa quando ocorrer o fenômeno e não voltem para tentar remover móveis ou qualquer outro material porque as águas podem subir de repente. “Chamem o poder público pelo telefone 193”, pediu o capitão Éden Santos, coordenador interino da Defesa Civil Municipal.
Éden também alertou para que os pais tomem cuidado com as crianças, evitando que elas fiquem nadando nessas águas. Há sério perigo de contaminação de alguma doença, especialmente a leptospirose, transmitida pela urina do rato. (Ascom  PMRB)

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