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Editor da Revista Conjur/DF revela que Florindo Poersch queria a Tesouraria da OAB Nacional

O editor da Revista Consultor Jurídico em Brasília/DF, Rodrigo Haidar, publicou artigo no portal do site, ontem, tratando sobre o jogo político tachado por ele como ‘sujo’ das eleições para o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional). Intitulado de ‘Vale Tudo Político – Acusações e acordos quebrados marcam eleição da OAB’, Haidar detalha em seu texto todo o processo político que levou a formação das chapas na disputa, que deverá ser definida em votação na próxima quinta-feira, dia 31, com o voto de 81 conselheiros federais da OAB.

Em seu artigo, Rodrigo Haidar menciona que o ex-presidente da OAB/AC, Florindo Poersch, está apoiando um dos candidatos, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, que é o atual secretário-geral da OAB Nacional, porque o outro candidato, Alberto de Paula Machado, atual vice-presidente da OAB Nacional, não teria indicado seu nome para a Tesouraria da Ordem.
Haidar conta que Coêlho despontava como favorito. Por isso, seu opositor, Machado, teria tentado, durante uma reunião negociar a retirada da sua candidatura, caso o favorito Coêlho aceitasse, quando eleito, ‘aceitasse acolher três nomes indicados por ele para sua diretoria e desse ao grupo a Presidência da Comissão Nacional de Direitos Humanos’. O secretário-geral teria saído da sala e, quando voltou, teria dito que aceitava o acordo contanto que o grupo dos opositores dissesse quais eram os nomes dos 3 cargos (lembrando que a presidência ocupa 5 cargos).

O grupo de Machado hesitou em revelar os nomes. Mas depois os mencionou. Eles eram: o advogado fluminense Cláudio Pereira de Souza Neto para o cargo de secretário-geral; Cláudio Stábille Ribeiro, ex-presidente da OAB de Mato Grosso, para secretário-geral adjunto; e Antônio Oneildo Ferreira, ex-presidente da seccional de Roraima, como tesoureiro.
Este último era o cargo cobiçado por Poersch, segundo o editor Rodrigo Haidar. Coêlho teria aceitado o acordo, mas perdeu outros apoios. Por isso, a disputa com 2 nomes (fato que não acontecia há 5 gestões, ou seja, 15 anos) teve continuidade. E ele recebeu apoio:

“Desde a primeira hora, teve o apoio do conselheiro Siqueira Castro, magoado por não ter sido ele o escolhido para compor a diretoria como representante da seccional fluminense. E também do Acre, porque o então presidente, Florindo Silvestre Poersch, conhecido como “Barão”, exigia a tesouraria nacional”, escreveu o editor da Conjur de Brasília.

Sobre a escolha dos candidatos e suas chapas, Haidar narra, logo nas suas primeiras linhas, ter havido ‘distribuição de dossiês, histórias contadas pela metade, denúncias sem comprovação das irregularidades apontadas, vídeos apócrifos, rompimento de acordos e traições – muitas traições’.

O artigo completo está disponível no site da Conjur ou através do link: www.conjur.com.br/2013-jan-28/meio-acordos-quebrados-acusacoes-oab-elege-presidente

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