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Enafron fortalece ações de inteligência em municípios de fronteira do Acre

Capixaba a delegada Lucélia Martins recebeu os equipamentos - Foto Assessoria SespNa quarta-feira, 9, o secretário de Estado de Segurança Pública Reni Graebner esteve nos municípios de Capixaba e Plácido de Castro para oficializar a entrega de equipamentos destinados a fortalecer a estrutura administrativa e logística das delegacias naqueles municí-pios. São computadores, móveis, impressoras coloridas, scanner digital, aparelhos de TV, aparelhos de ar condicionado, impressoras, câmaras filmadoras, máquinas fotográficas e nobreaks.

Em Capixaba os equipamentos foram entregues à delegada de Polícia Civil Lucélia Martins e, em Plácido de Castro, o responsável pelo recebimento dos equipamentos foi o delegado Martins Ressel.
Graebner explicou que a estruturação do setor de inteligência nas áreas de fronteira também é uma das metas da Enafron e a Sesp tem a atribuição de “gerenciar o serviço de inteligência do sistema de segurança pública do Estado”, conforme prevê o artigo 8º, inciso XVIII, da Lei Complementar n.º 247/2012: “é uma necessidade por ser um setor importante e estratégico no combate as ações delituosas e garantirá as operações ostensivas e de se antecipar as ações dos criminosos”, afirmou.

Os equipamentos foram adquiridos com uma parte dos recursos da primeira etapa da Enafron, no valor de R$ 3,5 milhões, e estarão disponíveis a todos os órgãos do sistema de segurança, que os usarão de forma compartilhada, otimizando os recursos.

Segundo Reni, até o final de fevereiro serão entregues mais dez barcos e respectivas carretas para serem utilizados no patrulhamento dos rios que ficam na fronteira, bem com dez viaturas ostensivas, sendo seis para a Polícia Militar e quatro para a Polícia Civil.

O que é o Enafron?
O plano de Estratégia Nacional de Fronteiras (Enafron) é um programa do Governo Federal para promover a articulação dos atores governamentais, das três esferas de governo, no sentido de incentivar e fomentar políticas públicas de segurança, uniformizar entendimentos e ações e aperfeiçoar o investimento de recursos públicos nas regiões de fronteira.
De forma repressiva, enfrentar os ilícitos penais típicos das regiões de fronteira e promover um bloqueio e a desarticulação das atividades de financiamento, planejamento, distribuição e logística do crime organizado e dos crimes transnacionais, cujos efeitos atingem os grandes centros urbanos e a sociedade brasileira como um todo.
Visa fazer apreensões de drogas, armas e munições e contrabando, combater o tráfico de pessoas, a exploração sexual infantil e reduzir os homicídios na área de fronteira. (Nonato de Souza / Assessoria Sesp)

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