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Exposição de Cultura Afro é realizada em Rio Branco

 No último dia 21 foi celebrado o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Para comemorar a data, ontem foi lançado em Brasília o Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africanas. Em Rio Branco, aconteceu a II Exposição Afro Brasileira e Umbandista do Acre, que trouxe a população o conhecimento das religiões.

 Segundo Lúcia Ribeiro, Secretária Adjunta de Promoção à Igualdade Racial, o plano lançado irá beneficiar essas comunidades com as políticas públicas. “Esse plano faz parte do Estatuto da Igualdade Racial, que é a Lei 12.288, a qual diz que é função do poder público fazer chegar as políticas públicas a todas as religiões. Foi feita uma pesquisa e um diagnóstico, constatando que existe uma intolerância e um preconceito muito grande em relação a essas religiões de matrizes africanas. O objetivo do plano é oferer políticas públicas voltadas para a área de saúde, educação, preservação da memória, música e dança dessas comunidades”.

 A exposição marca a unção de diferentes religiões entorno de objetivos e ideias comuns e o fortalecimento das comunidades tradicionais, ressaltou Lúcia. “É importante registrar que aqui em Rio Branco temos 22 casas de axé registradas, que são acompanhadas diretamente pela Divisão de Promoção da Igualdade Racial da Secretaria de Direitos Humanos (Sejudh) e nós da prefeitura estamos também acompanhando esse trabalho. Essa exposição mostra as religiões para que a população conheça e que possamos unir tudo que tem de bom entre as religiões e promover a cultura da paz”. ]

 Leandro Silva, coordenador da exposição, destacou o grande preconceito que ainda existe. “O preconceito existe pela falta de conhecimento sobre a cultura. Essa exposição é justamente para que as pessoas entendam como é a nossa religião. Mostramos um pouco dos nossos barracões, das mães de santo, vestimentas, música, orixás. Há barracões com mais de 23 anos no Acre. Muitas pessoas vão aos barracões doentes e nos procuram para a ajuda espiritual e saem de lá curadas. Isso é bom e importante o reconhecimento”.

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