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Juíza da Vara de Execuções Penais nega prisão domiciliar a Hildebrando Pascoal

HildebrandoA juíza da Vara de Execuções Penais (VEP) de Rio Branco, Luana Campos, negou o pedido do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal de ser beneficiado com a prisão domiciliar. A magistrada reiterou, em sua decisão emitida anteontem, que o Instituto de Administração Penitenciário do Acre (Iapen/AC) teria conseguido cumprir às devidas adequações na cela do ex-coronel da PM.

Hildebrando Pascoal pedia que a VEP o enviasse para casa devido ao seu estado de saúde estar debilitado por diversas doenças. Inclusive, ele esteve internado várias vezes nos últimos anos. Em seu pedido de prisão domiciliar, o ex-deputado alegava que a sua cela no Presídio Antônio Amaro Alves não era apropriada para garantir as mínimas condições de conforto inerentes ao seu tratamento.

A magistrada Luana Campos fez, então, a exigência para que o Iapen fizesse as devidas reformas estruturais na cela de Hildebrando. Na sequencia, a juíza fez um visita surpresa e constatou que o instituto penitenciário havia feito a sua parte, portanto, tornou-se desnecessário o pedido da prisão domiciliar. Ainda assim, a magistrada pediu novos exames médicos para avaliar o quadro clínico de Hildebrando.

A última saída agora para o ex-coronel conseguir ir cumprir sua pena fora do presídio é se ele conseguir um laudo na Junta Médica do Estado atestando que seu estado de saúde continua se agravando em razão da cela em que ele está recluso.  

Hildebrando está preso há mais de 13 anos (desde 1999). Ele foi acusado de ser o grande líder do chamado ‘Esquadrão da Morte’. Entre uma série de crimes, o mais famoso é o da ‘Motosserra’. Juntas, todas as penas julgadas de Hildebrando já somam 106 anos. E ainda há casos para ele ser julgado.

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