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Metro quadrado do Acre fecha 2012 com alta de 0,31%, custando R$ 948

 O ano passado pode ser considerado como um ‘2012 encarecido’ para a Construção Civil do Estado. De fato, o metro quadrado (m²) acreano fechou o mês de dezembro do ano passado ao custo de R$ 948,68, após um leve acréscimo de 0,31% (R$ 2,94) do seu preço em relação a novembro (R$ 947,50). Esta alta mensal foi registrada em função da inflação dos insumos de materiais para o setor, decorrente do período chuvoso.

 Com tal valor, o Acre fechou o mês passado se mantendo no 3º lugar no ranking dos m² mais dispendiosos entre os estados brasileiros. A diferença é que agora o m² acreano encostou bastante nos dois líderes. Eles são: Rio de Janeiro (ainda no degrau mais alto do pódio dos m² ‘careiros’, como sempre, com R$ 965,60 o m²) e São Paulo (R$ 922,37 o m²). Em contrapartida, os 3 estados que tiveram os menores valores foram: Sergipe (R$ 764,91); Rio Grande do Norte (R$ 765,59); e o Espírito Santo (R$ 767,85).

 O Acre também assumiu de vez o posto de metro quadrado mais caro da Região Norte, com uma superioridade de R$ 7,99 (0,85%) sobre o 2º colocado (seu concorrente regional desde 1994, quando tal pesquisa passou a ser feita): Roraima, com o m² de R$ 940,69. Em comparação com o valor médio do Norte (R$ 873,05), o m² acreano leva vantagem de 8,66% no seu preço, o que equivale a uma diferença de R$ 75,63.

 Já em confronto com o custo da média nacional (R$ 855,65), o metro quadrado do Acre apresenta uma superioridade de 10,87% no seu preço, o equivalente a R$ 93,03 a mais.

 Mas os comparativos que mostram a inflação do metro quadrado acreano são os valores acumulativos. Ao longo de 2012 inteiro, o m² acreano 7,67%. Isso quer dizer que o metro quadrado virou entre dezembro de 2011 para janeiro de 2012 custando R$ 881,03, mas terminou este ano com uma diferença de R$ 67,65 mais caro. Esta variação do Acre foi a 8ª maior de 2012, perdendo para Santa Catarina (10,18%), Rondônia (9,72%), Amapá (9,43%), Paraná (9,19%), Tocantins (8,48%), Espírito Santo (8,39%) e Mato Grosso (8%).     

 Vale destacar que todos os dados foram divulgados nesta semana pelo Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), elaborado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Para fazer o cálculo do estudo, o IBGE e seu parceiro, a Caixa Econômica Federal, levam em conta todos os tipos de materiais de construções (madeira, madeira de correr, tijolos, telhas, cimento, areia e brita, azulejos e etc), além de fatores do mercado (salários da mão de obra).

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