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Número de Haitianos sem documentação em Brasiléia preocupa

 Segundo informou o representante da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, em Brasiléia, Damião Borges, encontram-se no município cerca de 400 haitianos. Desse número, 320 estão sem os documentos exigidos para sua permanência no Brasil, tendo em vista que desde o último dia 13 de dezembro não estão sendo emitidos pela Polícia Federal.

 Damião Borges disse, ainda, que os imigrantes continuam vivendo de doações e que nos últimos dias o estoque de alimentos tem reduzido. De acordo com Borges, o Governo do Estado, através da Sejudh irá reformar um antigo clube na cidade para melhor acomodá-los.

 Empresários do centro-sul do Brasil, principalmente do Rio Grande do Sul, tem procurado a mão-de-obra haitiana para a construção civil. Desse contingente está planejada a partida de 70 homens. 

 A principal dificuldade, de acordo com Borges, é quanto às mulheres. “Os empresários não querem recrutar mulheres. Estou com 80 mulheres esperando uma oportunidade de trabalho. Brevemente estaremos enviando 30 mulheres para trabalharem com confecções em Minas Gerais, mas está complicado. O número de crianças não é tão expressivo, 10 no total. Porém, é mais uma preocupação, pois estes necessitam de um atendimento mais especial”, disse Damião Borges.

 

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