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OPERAÇÃO DELIVERY: Adálio pode ser ouvido pela web desde Rondônia

ADALIO1501O juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude, Romário Divino, desobrigou o Instituto de Administração Penitenciária de transferir o pecuarista Adálio Cordeiro do Presídio Central de Ji-Paraná para Rio Branco. A decisão foi expedida ontem. O argumento do juiz se fundamenta nas atuais condições de saúde de Adálio Cordeiro.

A transferência foi planejada para o dia 21, data que antecede as audiências de instrução processual. Com a nova decisão judicial, alternativas serão criadas para garantir a versão do acusado. O Tribunal de Justiça do Acre mantém o depoimento. O que deve ocorrer via satélite com uso da internet.

A assessoria do Tribunal de Justiça, no entanto, esclarece que a decisão do juiz Romário Divino, apenas suspende temporariamente a vinda de Adálio Cordeiro e que não está descartada a transferência de maneira definitiva.

O pecuarista está internado em uma unidade de saúde de Ji-Paraná e é acompanhado por escolta policial. A suspensão da transferência foi um pedido feito pelos advogados de defesa.

Adálio Cordeiro é acusado de favorecer prostituição envolvendo adolescentes maiores de 14 anos e menores de 18 anos e estava foragido da Justiça desde dezembro do ano passado quando a Câmara Criminal negou o benefício do habeas corpus para que respondesse ao processo em liberdade.

As audiências de instrução processual vão ouvir todos os envolvidos na Operação Delivery do dia 22 de janeiro ao dia 5 de fevereiro.

Assuero Veronez, ainda foragido da Justiça, é outro envolvido na Operação Delivery por favorecimento da prostituição de adolescentes menores de 18 anos e maiores de 14 anos. A defesa de Veronez entrou com um novo pedido de HC.

Desta vez, a defesa quer ter acesso integral ao processo para exercer o direito à “ampla defesa”.

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