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PF desenvolve técnica para identificar ‘vacina do sapo’ contrabandeada

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
10/01/2013 - 20:06
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 A Superintendência Regional da Polícia Federal no Acre desenvolveu uma técnica para identificar quimicamente a “vacina do sapo” e, com isso, ajudar a combater o tráfico e o contrabando dessa substância, usada tradicionalmente por alguns povos indígenas na Amazônia.

 A “vacina”, como é conhecida a secreção extraída da pele do sapo kambô ou kampô (Phyllomedusa bicolor), tem sido levada a diferentes cidades do Brasil e do exterior, de acordo com a PF. Seu uso, comércio, distribuição e propaganda fora das comunidades indígenas da Amazônia é ilegal, segundo a PF, e infringe uma resolução de 2004 da ANS.

 A substância em geral é retirada das costas do sapo, afirma o perito criminal e chefe do setor técnico-científico da PF no Acre, Ronaldo Carneiro Júnior. Ela é colocada para secar e depois aplicada em pequenas quantidades em feridas causadas na pele do usuário, que podem ser nos braços ou nas pernas. Os ferimentos são feitos na hora da aplicação com palitos em brasa, em geral pedaços de um tipo de cipó.

 Levemente amarelada – A aparência da secreção, após ser extraída do sapo, é de uma gosma levemente amarelada. Depois de seca, ela se solidifica e forma uma crosta brilhante, que é raspada para retirada de um pó, segundo o perito.
Os efeitos principais da “vacina do sapo” são vômitos e diarreia, diz Júnior. Os indígenas a utilizam com o propósito de aumentar a vitalidade. Em cidades, o uso em geral ocorre por curiosidade ou para supostos propósitos medicinais, informa o perito. “Há pessoas que acreditam que a ‘vacina’ do kambô aumenta a imunidade. É usada para tratar desde um resfriado até câncer, contra doenças degenerativas, doenças mentais”, cita.

 O especialista afirma que não há comprovação científica dos benefícios médicos do uso da “vacina do sapo”. “É como se fosse um ‘remédio milagroso’, para algumas pessoas”, diz ele. O efeito da substância chega rapidamente ao usuário, cerca de 30 segundos depois da aplicação.

Contrabando – “Isso é algo tão novo que é impossível de prever [o tamanho do contrabando]”, avalia o chefe do setor científico. Em média, três apreensões foram feitas por ano desde 2009, diz ele. Mas a Polícia Federal suspeita que haja muito mais casos de tráfico e biopirataria da “vacina” para outros países, além da circulação ilegal no Brasil.

“Já tínhamos denúncia de gente traficando, levando para fora do país ou aplicando de forma descontrolada em outros estados, ganhando dinheiro às custas disso”, diz Júnior.

 O objetivo da nova técnica criada pela Polícia Federal, diz ele, é analisar a composição química da substância apreendida, em aeroportos, por exemplo, para identificar a “vacina” contrabandeada e com isso fazer a prisão em flagrante.
“Não existiam equipamentos nem métodos eficazes de identificação, principalmente porque é um produto biológico complexo, não é como as outras drogas”, pondera. O perito avalia que entorpecentes como a cocaína já são largamente conhecidos, com técnicas de combate e de identificação bastante consolidadas, ao contrário da “vacina do sapo”.

 Para desenvolver o método, os peritos da PF contaram com a ajuda de pesquisadores da Embrapa, da Universidade Federal do Acre (Ufac) e do Instituto Nacional de Criminalística. Sapos foram coletados na Amazônia, em 2011, e o veneno nas suas costas foi retirado para análise química posterior. Todos os anfíbios foram devolvidos à natureza, ressalta o chefe do setor técnico-científico da PF.

 Com a análise, a equipe foi capaz de conhecer os padrões químicos da substância, e assim ter parâmetros para checar se as “vacinas” são verdadeiras ou não. A avaliação do material que for apreendido é feita com um equipamento que está em Brasília e pertence à Embrapa. A emissão de um laudo leva cerca de uma hora, segundo Júnior.

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 Coautor da pesquisa, ele ressalta que o principal responsável foi o perito criminal Cezar Silvino Gomes, também da PF do Acre. A técnica recém-criada foi premiada no Encontro Nacional de Química Forense, realizado em setembro do ano passado.
Maior rigor – A nova técnica de identificação deve vir acompanhada de um maior rigor na fiscalização de aeroportos e rodovias no Acre, segundo o chefe do setor científico da PF. “A previsão é que haja treinamento dos agentes para reconhecimento visual da substância, para que eles detectem pessoas que possam estar levando o material ilegal”, afirma.

 Além disso, devem ser adotadas linhas de investigação policial específicas com relação ao sapo kambô, com possível monitoramento de contrabandistas da substância, por exemplo. O perito revela ainda a Superintendência Regional da PF no Acre cogita adquirir, no futuro, um equipamento semelhante ao de Brasília, para facilitar ainda mais o trabalho de identificação. 
 

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