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Plano de Recursos Hídricos do Acre é exemplo para o país, prega WWF

AguaA água é um elemento natural indispensável para a vida. Ainda assim, muitas pessoas consideram ela um recurso natural ilimitado (‘renovável’), por isso, não a valorizam. Um engano terrível. A água é apontada por muitos como o recurso cujas reservas naturais devem entrar em colapso em várias partes do mundo, nas próximas 5 décadas. Para evitar este cenário, é necessário se fazer uma gestão dos mananciais de forma integrada e consciente, com ações preservativas que envolva a participação de órgãos governamentais, ONGs, empresas e, sobretudo, da sociedade civil.

Atento a isso, a ONG WWF-Brasil vem buscando, em uma luta incessante há mais de 12 anos, com a criação do Programa Água Para Todos, soluções para se atingir esta ‘gestão consciente’ no uso da água. E o Plano Estadual de Recursos Hídricos do Acre (Plerh) é uma destas medidas acertadas que a ONG apoia e destaca como exemplar. Destacado  como o primeiro plano da região, o WWF-Brasil (‘World Wide Fund for Nature’ nacional) elogia a iniciativa conjunto com o governo acreano, através da Secretaria Estadual de Meio Am-biente (Sema) como um ‘sucesso em andamento’ desde que entrou em ação.

Desde julho do ano passado até hoje, o Plano Estadual de Recursos Hídricos do Acre está na sua terceira etapa, desencadeada desde julho do ano passado. De acordo com a ONG, nesta fase a sua parceria prevê um investimento na ordem de US$ 2,5 milhões (cerca de 5,2 milhões de reais) para projetos como o Plerh do Acre.

O sucesso do plano acreano é estratégico para a organização. Isso porque o Acre está situado numa área da região amazônica que o WWF-Brasil considera como ‘rico em reservas naturais aquiferas’. Logo, é fundamental para a tese do WWF nacional (cujo programa também apoia o Plano Nacional de Recursos Hídricos) integrar as maneiras de seu usar a água para o consumo da população e outras atividades econômicas, mas preservando os ecossistemas regionais. Outras áreas mais visadas são bacias localizadas na Mata Atlântica, Pantanal e no Cerrado.

Com mais de 10 anos do seu programa de gestão conservadora do uso da água em atuação no Brasil, a ONG (que tem forte aporte financeiro do banco HSBC) assentou parcerias com instituições públicas não só do Acre, mas também do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Amazonas e Pará. Ao longo desta década, o programa do WWF- Brasil já garantiu recursos que somam mais de US$ 13 milhões (27 milhões de reais), distribuídos em 79 mil Km² de bacias hidrográficas entre seus parceiros.

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