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Presidente do Sindicato dos Vigilantes do Acre cancela paralisação prevista para essa sexta-feira

 O presidente do Sindicato dos Vigilantes do Acre, Arnaldo Matos, acompanhado do representante da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), José Chaves, informaram ao jornalismo de A GAZETA que a paralisação prevista para esse dia 1º de fevereiro em frente ao Palácio Rio Branco foi cancelada.

 O motivo alegado pelos sindicalistas foi à inconstitucionalidade do movimento que não seguiu o que prevê a lei de greve. Para eles, partes dos vigilantes tomaram a iniciativa sem consultar a presidência do sindicato.
“Pensando nos trabalhadores para não transgredir a lei é que nós abortamos, nesse primeiro momento, a paralisação. O manifesto não passou pelo conhecimento da categoria. Não foi realizada uma assembleia a tempo para ouvir a classe”, disse Arnaldo Matos.

 Ainda, segundo ele, as empresas poderiam acionar judicialmente esses trabalhadores caso identifiquem irregularidades no movimento grevista. Outra ressalva feita pelo sindicalista é que o movimento não está requerendo aumento de salário, mas sim, que sejam pagos pelas empresas de segurança pública o que frisa a lei federal 12.740 de dezembro de 2012, sobre o risco de vida. O percentual previsto em lei é de 30%.

 Por outro lado, as empresas alegam que a lei precisa ser regulamentada para que os reajustes sejam incorporados aos vencimentos dos trabalhadores.

 O representante da CTB, José Chaves, disse que Sindicato dos Vigilantes do Acre está de acordo com o pensamento da Confederação Nacional dos Vigilantes em cancelar o manifesto nesta sexta-feira, 01, pois não este não seguiu o que prioriza a Confederação, ou seja, resguardar o direito dos trabalhadores expondo-os a legislação trabalhista.

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