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Produtora de filmes acreana pede ajuda para estrear produção em Rio Branco

Shirley - F.Alexandre NoronhaA acreana Shirley Rocha da Silva, produtora e diretora de filmes há 10 anos, voltou ao Estado após quatro anos morando no Peru. Shirley veio divulgar e tentar rodar em Rio Branco o filme “El Fantasma del Rio Utabamba”, realizado na cidade de Bagua Grande, no perío-do de dois anos. A produtora está procurando patrocinadores para poder estrear o filme.

O tema do filme envolve assassinato e mistérios, explica Shirley. “A história fala de um grupo de pessoas que foram tomar banho no Rio Utabamba e se dividem. Um homem é assaltado durante o passeio e dois deliquentes o matam. Após o assassinato, jogam o corpo dele no rio. A partir disso, aparições começam a acontecer”.

A produtora decidiu trazer o filme para o Acre por ser a única brasileira do grupo. “O filme é uma produção internacional. Há quatro anos temos a produtora e queremos registrar no Brasil, trazendo a possibilidade de realizar trabalhos aqui também. O nosso objetivo era vir para o Acre, porque o elenco e a produção do filme são formados por peruanos e espanhóis e como eu sou a única acreana, decidimos estrear aqui”.

Shirley também fez outros trabalhos enquanto morava em Rio Branco. “Estou esperando uma confirmação para que o filme estreie na primeira ou segunda semana do mês de março. Espero que as pessoas gostem do filme. Já fiz alguns trabalhos aqui em Rio Branco com o Adalberto Queiroz, no filme “Agonia na Cidade”.

“Eu gosto de fazer filmes fora do Brasil por conta das paisagens, que são muito diferentes. É mais atraente para as produções”.

Para que a produção possa estrear, é necessário o apoio e patrocinadores. “Nunca pedi nada para ninguém, sempre trabalhei só, mas como acreana quero pedir ajuda da prefeitura, governo e entidades relacionadas à cultura que nos ajudem nesse trabalho”, diz.

“As pessoas que trabalharam na produção do filme são muito carentes. No Peru, não há uma cultura de apoio. Se eu conseguir patrocinadores, quero fazer um filme aqui no Acre”, pontua.

“Nesses 2 anos no Peru conseguimos vários patrocinadores. O comércio local nos ajudou bastante. Gostaria de fazer uma produção antes de ir embora. Não tenho nenhum material de filmagem aqui, estão todos lá, mas se alguém puder ajudar estou à disposição”, diz ela.

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