Desde o mês de dezembro professores efetivos e provisórios pedem explicações à Secretaria Estadual de Educação (SEE) sobre o atraso do Prêmio de Valorização e Desenvolvimento Profissional (VDP), conhecido como 14º Salário. O benefício, qual deveria ter saído no final do ano, até o momento não foi pago. Somente a primeira parcela foi paga na data correta.
Em reunião com o secretário de educação, foi acordado que a SEE iria efetuar o pagamento da segunda parcela na folha de pagamento de janeiro, mas isso não ocorreu, afirmou João Sandin, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac). Ainda não pagaram a VDP. No início do mês tivemos uma reunião com o secretário Daniel Zen, por conta dos problemas dos provisórios, que tiveram que entrar com um requerimento. Isso gerou um processo para que eles pudessem receber. O alvo principal dessa reunião eram eles, a nossa preocupação era que pudesse demorar muito para que eles recebessem a VDP. Eles nos garantiu que junto com o pagamento do mês de janeiro sairia a parcela para o quadro efetivo e para os provisórios seria feito um esforço para pagá-los.”.
De acordo com o presidente, não há uma data prevista para o pagamento do benefício. “Para a nossa surpresa, ninguém recebeu. Algumas pessoas ligaram para a Secretaria de Gestão Administrativa (SGA) e informaram que não há previsões quanto ao pagamento da segunda parcela do 13º. Hoje iremos realizar uma assembléia na secretaria para que eles definam um prazo para o pagamento e vamos tirar o encaminhamento necessário para garantir o pagamento, além de pontuar os problemas que ocorreram nos últimos meses”.
Caso não seja definido, uma greve pode acontecer. “Provavelmente o ano letivo não irá iniciar se não recebermos a segunda parcela. Alguns municípios já deliberaram e se não for paga a parcela, os professores não irão trabalhar. Queremos o pagamento imediato, desde dezembro estamos esperando. Temos informações que a equipe gestora recebeu o formulário agora e ainda será preenchido e feito uma avaliação, que já devia ter sido realizada. A nossa proposta é que o pagamento seja feito idependentemente de avaliação. Isso pode prejudicar os alunos”, enfatizou João.
Além disso, o presidente do sindicato afirma que vários problemas podem comprometer o início das aulas. “Estamos preocupados com algumas atitudes da secretaria de educação. Tem um concurso, que foi realizado e que nem o resutado foi dado. A previsão do início do ano letivo é no dia 18 de fevereiro. Se até esse momento se o concurso simplificado não for fechado, poucos professores estarão disponíveis. Temos vários problemas que vem se acumulando no decorrerdo ano passado, como falta de merenda escolar, transporte escolar parado no interior. São várias coisas que a secretaria precisa ajustar. Torcemos que isso seja resolvido, não podemos permitir que o ano letivo comece de qualquer forma”, concluiu.